domingo, 22 de fevereiro de 2009

Casa sem solidão para deficientes

O conceito "open space" esteve subjacente ao projecto de arquitectura do futuro complexo residencial da Maia para acolher 29 pessoas portadoras de deficiência. O investimento será de 870 mil euros ficará pronto em 2010.
Segundo contou ao JN o autor do projecto, a empreitada terá duas zonas espaciais distintas, mas interligadas e direccionadas para o jardim circundante ao complexo. Além de permitir o acolhimento para 24 pessoas portadoras de várias deficiências, será edificada uma residência autónoma para cinco utentes, também com deficiências, mas com alguma autonomia de movimentos. A visão integrada do conjunto visa promover a interactividade e actividades ligadas ao bem estar físico, motor e ocupacional de forma a por exemplo, incentivar os utentes a fazer coisas aparentemente banais como cozinhar ou lavar a loiça.
"A geometria dos espaços irá permitir o contacto entre as pessoas e em vez do isolamento, como acontece em muitos lares de idosos, vamos incidir muito na vertente ocupacional. Não podemos deixar uma pessoa deficiente numa cadeira de rodas a olhar para a televisão todo o dia ou deitada numa cama", lembrou José Manuel Soares.

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