quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Orientações PNL – Alunos com NEE – Síndroma de Down / Trissomia 21

Ao longo das últimas décadas, temos assistido a mudanças significativas nas atitudes e nos comportamentos perante os indivíduos com síndroma de Down, verificando-se um interesse progressivo que se tem traduzido num aumento substancial de trabalhos de investigação sobre as suas características e possibilidades a nível escolar, social e laboral.
Os dados actuais permitem afirmar que a maioria dos indivíduos com síndroma de Down funciona com um grau de atraso ligeiro ou moderado, contrastando com descrições, que felizmente têm cada vez mais um carácter histórico, em que se afirmava que o atraso era de grau severo. Esta mudança relaciona-se, quer com programas específicos que se aplicam nas primeiras etapas de vida destas crianças, quer com uma atitude de maior abertura e enriquecimento ambiental que, globalmente, actuam sobre estas pessoas na sociedade actual. De acordo com Troncoso e Cerro (2004), diferentes estudos têm demonstrado que uma intervenção educativa precoce, contínua e adequada permite que a criança adquira competências em áreas diversificadas, nomeadamente:
- Um bom desenvolvimento da percepção e da memória visuais;
- Orientação espacial adequada;
- Uma boa compreensão linguística desde que se fale de uma forma clara e com frases curtas;
- Alguma capacidade em reter o que foi aprendido, embora seja necessário reforçar e consolidar as aprendizagens;
- Alcançam frequentemente um bom nível de adaptação social.
O texto, acima, foi transcrito do manual Orientações PNL – Alunos com NEE – Síndroma de Down / Trissomia 21. Penso que constitui uma boa ferramenta para quem trabalha com alunos portadores de Síndroma de Down/Trissomia 21.

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