segunda-feira, 20 de maio de 2019

Comissão Europeia elege Apps for Good Portugal como caso de sucesso de inclusão digital

O Apps for Good Portugal, programa educativo tecnológico em que jovens criam aplicações para resolver problemas da sociedade, acaba de ser considerado um caso de sucesso de inclusão digital pela Comissão Europeia, pela transformação que tem implementado no ensino e na aprendizagem das capacidades digitais.

No relatório hoje publicado, ‘Inspirational practices for tomorrow’s inclusive digital world’, a Comissão Europeia apresenta o contributo da Plataforma Transnacional da Rede Temática do Fundo Social Europeu na aprendizagem e capacidades para as políticas desenvolvidas na União Europeia e no contexto nacional. O objetivo passa por construir quer uma economia quer uma sociedade digital inclusiva na Europa.

O Apps for Good surge, no documento, como um caso de sucesso e um exemplo que deve ser seguido e do qual outras instituições podem aprender para desenvolverem soluções inovadoras para enfrentar os desafios da digitalização.

De acordo com a Comissão Europeia, o programa educativo ilustra “o desenvolvimento exponencial de novas plataformas e métodos de treino e aprendizagem oferecidos por agentes externos à educação convencional. Novas formas de parceria entre agentes escolares, e entre agentes públicos e privados, estão a rejuvenescer currículos, a experimentar novas ligações entre disciplinas e já a demonstrar um impacto positivo na empregabilidade”.

Salientando que o Apps for Good “altera o paradigma pedagógico estabelecido”, a Comissão Europeia acrescenta que o programa educativo está a ajudar a “criar uma nova geração de ‘fabricantes digitais’ e ‘solucionadores de problemas’, e a reduzir a diferença entre as necessidades do mercado laboral e as capacidades dos alunos”.

“É uma grande honra e um orgulho enorme constatar que a Comissão Europeia vê no Apps for Good um exemplo internacional a ser seguido no que diz respeito à inclusão digital e na importância que tem na promoção e desenvolvimento da capacidade criativa dos jovens, utilizando a tecnologia para resolver problemas e causas sociais”, afirma João Baracho, diretor executivo do CDI Portugal.

Fonte: Recebido por correio eletrónico

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