quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Academia Virtual: refletir, questionar, aprender e ensinar

A Academia Virtual é uma plataforma de formação contínua e online. Com cursos disponíveis para professores, tenta responder às prioridades e necessidades de quem ensina e promover o seu desenvolvimento profissional para melhorar desempenhos e processos de ensino e de aprendizagem. Uma ferramenta que pretende, ao ajudar quem ensina, “promover o desenvolvimento das competências dos alunos” em vários ângulos, seja no fortalecimento da autonomia, na aquisição de métodos de estudo e no crescimento da criatividade, estimulando a aprendizagem e a busca de novos conhecimentos de quem aprende.

Sendo o papel dos pais e encarregados de educação fundamental no trajeto escolar, a plataforma tem também propostas formativas destinadas a esse público-alvo, com temas nas áreas da educação positiva e neurociência, educação para os media, entre outros. O objetivo é dar apoio nessa tão exigente missão parental. E não só. “Adicionalmente, a Academia apresentará ofertas formativas para todos os que sentem vontade de aprender mais e melhorar as suas competências pessoais e profissionais, de forma motivadora e efetiva”.

As formações são online, respeitando o ritmo individual, e os formandos têm oportunidade de interagir com profissionais e especialistas de várias áreas e partilhar experiências e dificuldades. “Acreditamos que a nossa capacidade de aprender é tão maior quanto o prazer que temos na experiência da aprendizagem, por isso, pretendemos promover cursos e experiências diversificadas, que não dependam do local onde se vive, de um horário rígido ou de acesso limitado”, lê-se no site da Academia Virtual, da Porto Editora, que atribui créditos a todos os professores que concluam com aproveitamento as formações acreditadas disponíveis, resultado de parcerias com entidades diversas, para efeitos de progressão na carreira.

A diferenciação pedagógica e a intervenção precoce são importantes no processo educativo. O intercâmbio de saberes e de experiências também. “O sucesso escolar traduz-se em aprendizagens efetivas e significativas, com conhecimentos consolidados que são mobilizados em situações concretas que potenciam o desenvolvimento de competências de nível elevado”.

Os cursos focam-se em vários temas. Currículos, novas tecnologias, educação para a cidadania e para os media, educação positiva. Tecnologias no 1.º Ciclo é um dos cursos e tem vários objetivos em mente, desde logo dar a conhecer diferentes ferramentas educativas digitais de suporte à aprendizagem, além de identificar as competências para o século XXI e perceber como se cruzam no processo de aprender. Rui Lima , professor e diretor pedagógico no Colégio Monte Flor, é o autor desta formação com sete módulos em 10 semanas. Dar a conhecer os princípios básicos da Gestão de Projetos e da Aprendizagem por Projetos (PBL) é também uma das componentes deste curso orientado por um professor que tem estado envolvido em projetos nacionais e internacionais relacionados com inovação tecnológica, utilização de tecnologias na educação e trabalho colaborativo, distinguido como “Microsoft Innovative Educator Expert” vários anos consecutivos.

Gestão flexível do currículo é outra das áreas de formação que se debruça sobre o assunto como um alicerce para o desenvolvimento de aprendizagens essenciais, não esquecendo o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Ariana Cosme , doutorada em Ciências da Educação, professora na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, consultora do Ministério da Educação para o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, autora de diversos livros, é a autora deste curso que pretende diversificar e adequar práticas de avaliação das aprendizagens, bem como promover o trabalho sustentado em práticas colaborativas, nomeadamente através da constituição de equipas pedagógicas. São seis módulos em 10 semanas.

Os cursos direcionam-se também para a educação para a cidadania e para os media com formações específicas. No primeiro caso, o plano passa por refletir sobre o que se entende por cidadania e por educar para a cidadania no contexto do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, discutir as recomendações da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, preparar uma estratégia de escola, entre outras tarefas. No segundo, pretende-se fomentar o sentido crítico na forma como se vê e se consome os media digitais, nomeadamente, compreender fenómenos como o das “fake news”. O primeiro é da autoria de Sofia Almeida Santos , doutorada e mestre em Ciências da Educação. O segundo de Luís Pereira , doutorado em Educação para os Media. Ambos têm sete módulos em 10 semanas.

Daniela Laranjeira , educadora social e life coach, e Juan Fernando Bou Pérez , psicólogo e coach, são responsáveis pelos cursos de Coaching Educativo e de Educação Positiva e Neurociência. Seis módulos e 10 semanas no primeiro curso para que professores desenvolvam competências, atitudes e capacidades que lhes permitam obter rendimento máximo do seu trabalho e gerir situações de conflito dentro e fora da aula. O segundo, também com seis módulos em 10 semanas, apresenta ferramentas de trabalho da Educação Positiva para utilizar nas aulas e propõe alterações metodológicas que levem a contextos de aprendizagem mais colaborativos. Uma forma de tirar partido da Neurociência aplicando-a à Educação.

Informações:

Fonte: Educare

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