segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cientista nuclear aos 17 anos


 É considerado o "Mozart da Física", frequenta uma academia para sobredotados e até Barack Obama quis conhecê-lo.

Aos 17 anos, Taylor Wilson é considerado uma das maiores esperanças da física nuclear nos Estados Unidos e no mundo, tendo já realizado algumas conferências sobre o tema enquanto prossegue os seus estudos na Universidade de Nevada e numa particular academia ligada àquela instituição: a A Academia Davidson, onde a média de entrada é de 9,99 em 10. 

Os pais não sabem onde Taylor foi buscar o seu interesse pela ciência. O pai é um simples funcionário da Coca-Cola e a mãe é monitora de ioga. Mas desde muito cedo que Taylor mostrou interesse por questões técnicas e científicas. Aos cinco anos, pediu uma grua aos pais. Só que não queria um brinquedo, queria uma a sério, daquelas que movimentam toneladas e toneladas nos portos. 

O espaço foi o seu interesse seguinte. Aos nove anos, estudava propulsão de foguetões; e aos dez, conhecia de cor a tabela periódica e todos os seus componentes. 

A sua maior aventura começou aos 14 anos, quando disse aos pais querer construir reator nuclear. Taylor começou o projeto ainda em casa, mas foi já na Academia Davidson que o jovem terminou o seu reator de fusão. 

Até agora já recebeu nove prémios científicos, um dos quais pela construção de um modelo económico e altamente sensível para deteção de substâncias radioativas em pequenas quantidades. Um importante equipamento no combate ao terrorismo, pois grupos radicais podem tentar passar clandestinamente materiais radioativos para uma "bomba suja", divididos em quantidades ínfimas. 

Em fevereiro, foi recebido pelo Presidente Barack Obama no âmbito de um evento anual organizado pela Casa Branca e dedicado às ciências. 

Desde 2011, que colabora com a agência americana de energia atómica e o Departamento de Energia concedeu-lhe um subsídio para estudos. 

Nos tempos livres, Taylor, que se define como "um adolescente normal, que gosta de desporto e de convívio", coleciona materiais e fósseis radiotivos.

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