quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Estudo revela que etnia e deficiência ainda continuam a ser entraves ao emprego

De acordo com um estudo coordenado pelo IPAMThe Marketing School e realizado junto de 63 pequenas e médias empresas (PME) portuguesas, certificadas pela ISO 9001 (normas técnicas que estabelecem o modelo de gestão da qualidade nas empresas), o género, a nacionalidade e o tipo de deficiência são factores que continuam a constituir um entrave ao emprego.

A nacionalidade constitui igualmente um entrave ao emprego, já que 97% dos trabalhadores daquelas empresas são portugueses.

Relativamente às dificuldades de integração no emprego, os cegos lideram a tabela (com 71,6 por cento), seguindo-se a etnia cigana (47,3), a surdez (44,6 por cento), os jovens com dificuldade de aprendizagem (43,3 por cento), os ex-reclusos (36,5 por cento), os portadores de deficiência motora (34 por cento) e ex-toxicodependentes (33,8 por cento).

Das empresas inquiridas, perto de metade afirma que nunca teve candidatos com deficiência e 19 por cento das empresas admitem não estar preparadas ao nível das acessibilidades físicas para empregar trabalhadores com deficiência.

O género é outro dos entraves já que 59 por cento dos trabalhadores daquelas 63 empresas são homens contra 41 por cento de mulheres.

A maior diferença regista-se ao nível dos cargos de chefia, sendo que 78 por cento destes são ocupados por homens enquanto apenas 21 por cento das chefias são mulheres.

A disparidade é também visível na diferença salarial já que o salário médio dos homens ronda os 849 euros e o das mulheres 721.

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