sexta-feira, 22 de abril de 2011

“Uma vida normal para o nosso bebé”

Ainda na maternidade, a recuperar do choque de ter tido um filho sem a mão esquerda, Sílvia Santos, de 33 anos, decidiu que havia "males maiores" e que iria fazer tudo para mudar a sorte do menino.

"Queremos uma vida normal para o nosso bebé", dizem os pais de Nuno, residentes em Apúlia, Esposende, que lançaram uma campanha de recolha de tampinhas de plástico. As semelhanças com o caso de Rodrigo – o menino de Fão que recebeu uma mão biónica – são muitas e foi ao ver uma reportagem da história de Rodrigo que o casal decidiu que tinha de fazer o mesmo para o seu filho. "Entrei em contacto com a mãe do Rodrigo e ela, através da cooperativa que criou, está a ajudar--nos nesta campanha", disse, animada, a mãe de Nuno Miguel.

Com apenas quatro meses e ainda muito novo para poder usar a mão eléctrica, o pequeno Nuno vai receber, em Agosto, a primeira prótese de plástico. "É uma prótese que custa 800 euros e que tem de ser substituída de seis em seis meses, até poder colocar a mão eléctrica", explicou Sílvia Santos ao CM. O casal – Manuel Santos é carpinteiro e Sílvia é delegada comercial – tem outra filha, de cinco anos.
As tampinhas podem ser entregues à cooperativa Dar a Sorrir, que tem vários pontos de recolha no País e um site na internet: www.darasorrir.com.
Comentário:
Eis um bom exemplo de determinação, de luta e de persistência. Todos podemos colaborar! Neste campo, as escolas poderão utilizar a recolha de tampinhas como forma de sensibilizar os alunos para a rpoblemática da diferença, contribuindo, naturalmente, para o bem-estar da criança e para a preservação do ambiente.

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