Mães humilhadas por filhos adolescentes são fenómeno geracional. Estudo da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) mostra que, em 8 anos, houve perto de quatro mil pais maltratados pelos filhos.
A APAV divulga hoje um estudo sobre filhos que agridem os pais, centrado num período de oito anos (2004-2012) (...). Os números refletem uma geração de "crianças tiranas" e "pais mártires", conceitos que surgiram em livros publicados em Espanha e França, respetivamente, como referiu Daniel Cotrim, assessor técnico da direção da APAV e psicólogo de formação.
Em oito anos, 3988 pais foram maltratados pelos filhos em ambiente doméstico. Segundo as contas aos dados (...), de três em três dias, surge um caso de um filho adolescente até aos 25 anos a agredir um dos pais (sobretudo a mãe). E todos os dias, em Portugal, há um pai ou uma mãe, de todas as idades, a serem vítimas de maus-tratos físicos e psicológicos pelos filhos das várias faixas etárias. (In DN)
A APAV divulga hoje um estudo sobre filhos que agridem os pais, centrado num período de oito anos (2004-2012) (...). Os números refletem uma geração de "crianças tiranas" e "pais mártires", conceitos que surgiram em livros publicados em Espanha e França, respetivamente, como referiu Daniel Cotrim, assessor técnico da direção da APAV e psicólogo de formação.
Em oito anos, 3988 pais foram maltratados pelos filhos em ambiente doméstico. Segundo as contas aos dados (...), de três em três dias, surge um caso de um filho adolescente até aos 25 anos a agredir um dos pais (sobretudo a mãe). E todos os dias, em Portugal, há um pai ou uma mãe, de todas as idades, a serem vítimas de maus-tratos físicos e psicológicos pelos filhos das várias faixas etárias. (In DN)
Trata-se de um drama social que se reflete inevitavelmente na escola. É cada vez mais frequente assistir a situações de alunos a assumirem posturas de confronto, de tentativa de imposição das suas vontades e de conflito com os professores.
Naturalmente, a educação começa em casa, meio onde a criança inicia a sua formação humana e social. Posteriormente, a escola, pela sua natureza, colabora neste processo educativo.
A questão que se coloca é: como lidar com estes alunos? Provavelmente, os mais saudosistas dirão que um bom "par de estalos" resolveria a situação! No momento certo, talvez... Mas, e se os "estalos" se voltam contra os professores, assim como para os pais?
Outros pensarão no encaminhamento para um centro educativo ou outra instituição do género. Mas, não constituirá uma forma de tornar estes alunos ainda mais agressivos e violentos?
Parece que não existem soluções milagrosas. Cada caso é único e deve ser analisado e enfrentado na sua singularidade. O ideal assenta na articulação da educação dos jovens entre a família e a escola, com a partilha de valores e de atitudes. Mas...
Sem comentários:
Enviar um comentário