Uma substância derivada dos brócolos pode aliviar os sintomas comportamentais clássicos em pessoas autistas, revela um estudo da Universidade John Hopkins (UJH), Baltimore, EUA, divulgado na passada segunda-feira.
A investigação publicada na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências norte-americana, revela que os participantes da investigação com condições do espetro autista (CEA) que receberam uma dose diária de sulforafano, composto químico presente nos brócolos, tiveram melhorias substanciais na sua interação social e comunicação verbal, visível através da diminuição de comportamentos repetitivos e ritualísticos.
O estudo contou com a participação de 40 jovens, com idades compreendidas entre os 13 e 27 anos, com graus de autismo de moderado a grave.
Após 18 semanas, os níveis de comportamentos repetitivos e de isolamento social desceram de 34 para 17 por cento, com respetivas melhorias em crises de irritabilidade, letargia, movimentos repetitivos, hiperatividade, conscientização, comunicação, motivação e maneirismos.
"Estamos longe de poder declarar uma vitória sobre o autismo, mas este estudo dá-nos ideias sobre o que pode ajudar", conclui o co-investigaor Andrew Zimmerman, professor de neurologia pediátrica na UMass Memorial Medical Center.
A equipa de Talalay descobriu, em 1992, que o sulforafano reforça as defesas naturais do corpo contra o stress oxidativo (ocorrência de desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigénio e a sua desintoxiação), inflamação e danos no ADN.
A investigação publicada na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências norte-americana, revela que os participantes da investigação com condições do espetro autista (CEA) que receberam uma dose diária de sulforafano, composto químico presente nos brócolos, tiveram melhorias substanciais na sua interação social e comunicação verbal, visível através da diminuição de comportamentos repetitivos e ritualísticos.
O estudo contou com a participação de 40 jovens, com idades compreendidas entre os 13 e 27 anos, com graus de autismo de moderado a grave.
Após 18 semanas, os níveis de comportamentos repetitivos e de isolamento social desceram de 34 para 17 por cento, com respetivas melhorias em crises de irritabilidade, letargia, movimentos repetitivos, hiperatividade, conscientização, comunicação, motivação e maneirismos.
"Estamos longe de poder declarar uma vitória sobre o autismo, mas este estudo dá-nos ideias sobre o que pode ajudar", conclui o co-investigaor Andrew Zimmerman, professor de neurologia pediátrica na UMass Memorial Medical Center.
A equipa de Talalay descobriu, em 1992, que o sulforafano reforça as defesas naturais do corpo contra o stress oxidativo (ocorrência de desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigénio e a sua desintoxiação), inflamação e danos no ADN.
"Acreditamos que esta pode ser a prova preliminar de um potencial tratamento para o autismo, que melhora os sintomas ao corrigir alguns problemas celulares", explicou Paul Talalay, médico e professor de farmacologia e ciências celulares, em declarações no comunicado emitido pela UJH.
A equipa de especialistas estima que as disfunções no campo do autismo atingem um a dois por cento da população mundial, com especial incidência em indivíduos do sexo masculino. Os sintomas foram diagnosticados, pela primeira vez, por Leo Kanner, fundador da ala de psiquiatria pediátrica da UJH, há 70 anos.
As causas ainda não são conhecidas mas, segundo Talalay, o progresso tem-se verificado na descrição de alterações bioquímicas e moleculares correspondentes ao autismo.
Clique AQUI para ler o comunicado completo.
Sem comentários:
Enviar um comentário