Diogo Santos, tem seis anos de idade, vive em Mirandela, sofre de amaurose congénita de Leber, uma doença degenerativa caraterizada pela perda grave de visão desde o nascimento. Para já, ainda vislumbra sombras e vultos, mas vai deixar de ver totalmente.
Até aos cinco anos, frequentou um infantário da cidade. Há cerca de um mês passou a ser obrigado a fazer 120 quilómetros diários para ir às aulas do ensino especial em Vila Real.
Isto porque, o Ministério da Educação criou uma rede de escolas de referência para a inclusão de alunos cegos e com baixa visão. Na região transmontana, só havia duas opções: o agrupamento de escolas Abade de Baçal, em Bragança, ou o agrupamento de escolas Diogo Cão, em Vila Real. A opção recaiu neste último.
Os pais não escondem o aperto no coração com esta mudança radical. “É triste o nosso filho ter de fazer tantos quilómetros para poder ter direito ao que todas as crianças têm: à educação”, lamenta o pai, Miguel Ângelo.
In: Mensageiro de Bragança por indicação de Livresco
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