As escolas secundárias de Ponta Delgada fecham a porta a uma aluna autista.
Os estabelecimentos de ensino alegam não ter meios para receber alunos com necessidades educativas especiais.
A família e o técnico que acompanha a estudante consideram que se trata de um caso de exclusão.
A posição do Governo Regional: (...) a diretora regional da educação garante que conhece este caso. Diz que os serviços da secretaria decidiram manter a aluna por mais um ano na mesma escola, onde consegue ser melhor acompanhada. Fabíola Cardoso assegura também que no próximo ano letivo a situação estará resolvida.
Comentário:
Eis o estado da educação e da educação inclusiva em Portugal... Que mais irá acontecer? É um facto quase incontornável que os alunos com necessidades educativas especiais, na sua generalidade, se veem constrangidos no ensino secundário com a política educativa vigente, decorrente, sobretudo, do efeito da escolaridade obrigatória de 12 anos. A Portaria n.º 275-A/2012 veio agravar essa situação para os alunos com a medida educativa de currículo específico individual. Por outro lado, a realização dos exames nacionais parece levar a alguma desvalorização destes alunos.
Voltando à notícia, é lamentável que a diretora regional, conhecedora da situação, seja conivente com uma situação que, aparentemente, em nada corresponde às necessidades da aluna, remetendo uma solução para o próximo ano letivo...
3 comentários:
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