A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou, por unanimidade, o dia 2 de abril, como o Dia Mundial do Autismo, com o objetivo de sensibilizar a população para a importância de ajudar a melhorar as vidas de crianças e adultos que sofrem com a doença, para que possam levar uma vida plena e significativa.
Estima-se que mais de 80% dos adultos com autismo estão desempregados e, por esta razão, em 2015, a ONU decidiu assinalar esta significativa data sob o tema "Emprego: a vantagem do autismo".
As pesquisas sugerem que os empregadores estão a desaproveitar as capacidades características das pessoas autistas, como por exemplo, as habilidades intensificadas em reconhecimento de padrões, o raciocínio lógico e a atenção aos pormenores.
Assim, a ONU alerta para os obstáculos que precisam de ser ultrapassados no sentido de desencadear este potencial: a falta de formação profissional, apoio insuficiente com a colocação de trabalho e discriminação generalizada.
Em Portugal, a Federação Portuguesa de Autismo, em parceria com a Embaixada da Letónia, que tem neste semestre a Presidência da União Europeia, promove um seminário, que terá lugar na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova, em Lisboa.
Adicionalmente será apresentada a Plataforma Inclusão e Plataforma Autismo e Trabalho, pelo Dr. José Miguel Nogueira. A iniciativa contará ainda com o testemunho de jovens com perturbações do espetro do autismo integrados no mercado de trabalho e seus empregadores.
O autismo é uma deficiência de desenvolvimento que se manifesta durante os três primeiros anos de vida, caraterizada pela dificuldade que têm estas pessoas em se relacionar e comunicar com outras.
Para saber mais, consulte:
ONU - http://www.un.org/ (em inglês)
FPDA - http://www.fpda.pt/
Fonte: INR
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