quinta-feira, 9 de abril de 2015

Computador faz a diferença nos testes PISA deste ano

No âmbito do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – PISA na sigla inglesa, milhares de jovens em todo o mundo são avaliados de três em três anos. Em Portugal foi selecionada aleatoriamente uma amostra de 248 escolas e em cada uma delas foram escolhidos também de forma aleatória cerca de 40 alunos de 15 anos.

Em declarações (...), o gestor nacional do programa PISA revela qual a diferença este ano: “Estamos a fazer uma avaliação altamente inovadora, no sentido em que recorremos ao computador”.

É através do computador que são colocadas as questões clássicas, que “poderiam ser feitas num teste em papel”, “mas vamos também usar o poder computacional do software e do computador para ter questões que obrigam o aluno a gerar dados por meio de interações com o computador”.

João Marôco explica que nas simulações interativas é apresentado um estímulo ao aluno e é pedido que analise esses dados, obtendo conclusões.

“Uma caraterística interessante do PISA é que não avalia os conteúdos curriculares. O facto de terem existido nalgumas escolas problemas com o arranque do ano letivo não deve ter grande impacto no PISA”, antevê.

O responsável sublinha que esta avaliação procura saber se os alunos conseguem mobilizar os conhecimentos e competências adquiridos este ano e nos anteriores para solucionar problemas do dia a dia.

Esta é a primeira vez que os testes vão ser feitos no computador e em que a área das ciências vai ter um maior peso. Ao todo, estão envolvidos mais de 500 mil jovens de cerca de 70 países de todo o mundo.
Fonte: RTP por indicação de Livresco

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