O ano letivo em Portugal arranca na próxima semana e, nesta altura, a maior parte das compras escolares já foram feitas: cadernos, livros canetas. Mas, é preciso não esquecer, que os smartphones e os tablets também vão à escola. No que podia ser uma hipótese de distração para os estudantes na sala de aula, é possível tirar proveito destes dispositivos se as aplicações certas forem escolhidas.
Manter todas as tarefas em dia é uma dificuldade para estudantes de todas idades. A aplicação inClass, grátis para dispositivos com o sistema operativo iOS, é uma ótima solução. “Uma aplicação que é uma agenda inteligente e ao mesmo tempo uma assistente pessoal e calendário”, escreve o New York Times. Os estudantes podem agendar os horários das aulas, datas de entrega para trabalhos de casa, tirar notas escritas, em vídeo, áudio ou fotografia. E é grátis.
Já para Android, existe a aplicação equivalente Studious. Com funcionalidades semelhantes à inClass, esta aplicação põem o telemóvel em modo silencioso quando sabe que o dono está numa alta – prevenindo distrações e momentos embaraçosos na sala de aula. Ao nível do interface visual, o Studious tem, claramente, melhor aspeto que o inClass devido ao design minimalista. O inglês utilizado por ambas as aplicações é básico e acessível à grande maioria dos alunos do terceiro ciclo e ensino Secundário.
Outro problema fácil de resolver: uUma calculadora gráfica, uma necessidade obrigatória para muitos alunos do ensino secundário, custa 80 euros, no mínimo. Neste ponto, as aplicações podem ajudar a poupar muito dinheiro. A aplicação para iOS Quick Graph+ custa dois dólares e produz gráficos tanto em 2D como 3D, o que pode ser uma boa ajuda para perceber certos conceitos matemáticos. Tem em memória uma série de equações usadas muitas vezes usadas. Os menus são um pouco confusos. No Android, existe uma opção equivalente: Graphing Calculator criada pelo Mathlab é grátis, apesar de ter publicidade. É possível comprar uma versão profissional sem publicidade por 4,50 dólares.
Esqueçam os molhos de fotocópias: os professores passaram a partilhar muitos ficheiros em formato digital. Contando que já têm um pacote de internet ou a escola tem uma rede wi-fi, utilizar a aplicação Dropbox ou a google Drive para armazenar esses ficheiros pode ser uma boa opção. Para aceder aos ficheiros basta uma ligação à internet ou fazer download e guardar na memória interna do tablet.
O google Drive pode ser especialmente útil em trabalhos de grupo quando permite que mais que um utilizador esteja a escrever num documento de texto ao mesmo tempo. Ambos os serviços são grátis, mas permitem comprar mais espaço caso o utilizador esteja interessado.
Para fazer uso de todas estas funcionalidades nos tablets ou smartphones, basta que o professor dê autorização na sala de aula e que os alunos não caiam na tentação de ir a correr para o Facebook ou Twitter.
In: Observador por indicação de Livresco
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