Três semanas depois do início do ano lectivo, ainda há escolas a funcionar a "meio gás", em alguns pontos do país. Em alguns casos, por falta de professores, noutros, por falta de auxiliares.
A escola EB 2 3 Professor Fernando Noronha Feio, do Agrupamento de Linda-a-Velha e Queijas, no concelho de Oeiras, é um dos exemplos. O estabelecimento fecha portas a meio da tarde, por falta de assistentes operacionais, situação que representa um grande transtorno para muitos pais.
Na primeira semana, a escola esteve fechada por falta de professores. Na segunda, encerrou às quatro da tarde, por falta de auxiliares, e, durante a terceira semana, que agora começa, o cenário deverá manter-se.
Para os pais, há uma primeira preocupação: que não haja tempo para compensar o tempo perdido. “Depois de uma semana de atraso, esta semana a escola acaba mais cedo do que o horário previsto. É uma situação difícil de gerir”, desabafa uma mãe. Porque a maioria dos pais trabalha durante o período da tarde, não conseguem sair mais cedo, todos os dias, para ir buscar os filhos à escola. A muitos, valem os avós para gerir a situação.
“Tenho pedido alguma colaboração de familiares, dos avós, que vivem aqui perto. Se não fosse isso, era muito complicado”, conta um pai.
Dizem outros que, apesar da falta de auxiliares, a situação não os afecta. “O horário do meu filho é impecável. Muitas vezes, sai ao meio dia, outras vezes, sai às três”, diz uma mãe.
A escola abriu concurso público para contratar quatro assistentes, em regime de contrato de trabalho a termo certo, a tempo parcial, até 12 de Junho de 2015. O período de trabalho diário é de quatro horas, remuneradas de acordo com a legislação em vigor.
In: RR por indicação de Livresco
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