A segunda semana de aulas arranca hoje, mas dezenas de milhares de alunos continuam sem professor. Os docentes de baixa médica e licença de maternidade e os que foram destacados para outros serviços da administração pública não foram ainda substituídos. Por outro lado, depois do erro na Bolsa de Contratação, o Ministério da Educação e Ciência suspendeu a colocação de docentes e técnicos especializados através da chamada oferta de escola.
"A minha estimativa é de que faltarão em média cinco professores por cada agrupamento ou escola não agrupada, o que dá cerca de 4 mil professores em falta no País, muitos deles no 1º Ciclo", disse ao CM Arlindo Ferreira, professor e autor do blogue DeArLindo, especializado em estatísticas da classe docente. Se cada professor em falta tiver, em média, 100 alunos para ensinar, o problema da falta de docentes afetará 400 mil estudantes.
Em 2013, nos primeiros ajustes pedidos pelas escolas, houve quase 1400 substituições de docentes, através da Reserva de Recrutamento, que este ano ainda não colocou um só professor. "Este ano serão mais as substituições, porque no ano passado a mobilidade interna e os destacamentos saíram mais cedo", diz Arlindo Ferreira. As escolas pediram 2226 horários para técnicos e docentes, mas o MEC retirou as listas da plataforma.
In: CM por indicação de Livresco
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