Ao contrário do que se possa pensar, o bullying não é um problema dos nossos tempos. Com nomes diferentes, a agressão de crianças e jovens a colegas sempre existiu. Quem não recorda o colega “gordinho” vítima de troça no recreio. “O que mudou foi a nossa atitude em relação ao bullying”, escreve o especialista norte-americano na área Allan L. Beane, no seu livro “A Sala de Aula Sem Bullying”. Deixamos aqui um resumo das principais ideias:
1. Tanto nos rapazes como nas raparigas, ao nível do ensino básico, a forma mais comum de bullying é a provocação. No entanto, nos rapazes o bullying tem sobretudo contornos de abuso físico e nas raparigas de exclusão social.
2. Os bullies precisam de sentir que têm poder, sendo que não existe uma razão específica para determinar porque aquela criança ou jovem se tornou um agressor. Em 1994, um estudo realizado em Nova Iorque dava conta que aos 30 anos de idade, 25% dos adultos referenciados como bullies quando eram crianças tinham cadastro, enquanto apenas 5% de adultos nunca identificados como bullies tinham cadastro.
3. Com o passar do tempo, a vítima de bullying pode desenvolver um sentimento de que merece ser castigada e de que é inferior aos outros colegas. As crianças vítimas de bullying podem encarar o suicídio como solução para por fim ao abuso.
4. O bullying não é um problema dos dias de hoje.
5. Algumas crianças que testemunham atos de bullying reagem como a vítima e tentam evitar a situação com medo que o mesmo lhes aconteça, mas perdem a empatia com a vítima à medida que crescem.
6. O bullying é um problema grave, mas a diferença entre a provocação lúdica, a que magoa, o bullying e o abuso nem sempre é muito clara.
7. Inscrever a vítima em aulas de karaté não resolve o problema. As crianças e os jovens precisam de ser capazes de gerir situações de conflito e encontrar formas diferenciadas de lidar com ele.
8. A prevenção passa pela criação de um plano abrangente que envolva toda a comunidade educativa, mas também as autoridades responsáveis pela justiça juvenil e as forças policiais.
9. Existem sinais que mostram quem poderá facilmente ser vítima ou bullie. A comunidade educativa deve estar alerta para ajudar as crianças em risco: antes que sobre elas ocorra ou exerçam a violência física ou emocional.
10. A criança ou o jovem não aprende se recear pela sua segurança na escola.
Mais informações sobre Bullying e Cyberbullying
Portal Bullying http://www.portalbullying.com.pt/
APAV para jovens http://www.apavparajovens.pt/
Entrevistas e artigos no Educare.ptArmanda Matos: “O cyberbullying acompanha as crianças e os jovens até casa”
Cyberbullying: fenómeno sem rosto
"É necessário que não se associe o bullying a coisas de miúdos"
Outros documentos
Manual para professores: “Agir Contra o Cyberbullying”, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
Artigo: “O bullying e as possíveis respostas ao fenómeno no âmbito das Leis de Protecção e Tutelar Educativa” de Pedro Branquinho Ferreira Dias, Procurador da República.
1. Tanto nos rapazes como nas raparigas, ao nível do ensino básico, a forma mais comum de bullying é a provocação. No entanto, nos rapazes o bullying tem sobretudo contornos de abuso físico e nas raparigas de exclusão social.
2. Os bullies precisam de sentir que têm poder, sendo que não existe uma razão específica para determinar porque aquela criança ou jovem se tornou um agressor. Em 1994, um estudo realizado em Nova Iorque dava conta que aos 30 anos de idade, 25% dos adultos referenciados como bullies quando eram crianças tinham cadastro, enquanto apenas 5% de adultos nunca identificados como bullies tinham cadastro.
3. Com o passar do tempo, a vítima de bullying pode desenvolver um sentimento de que merece ser castigada e de que é inferior aos outros colegas. As crianças vítimas de bullying podem encarar o suicídio como solução para por fim ao abuso.
4. O bullying não é um problema dos dias de hoje.
5. Algumas crianças que testemunham atos de bullying reagem como a vítima e tentam evitar a situação com medo que o mesmo lhes aconteça, mas perdem a empatia com a vítima à medida que crescem.
6. O bullying é um problema grave, mas a diferença entre a provocação lúdica, a que magoa, o bullying e o abuso nem sempre é muito clara.
7. Inscrever a vítima em aulas de karaté não resolve o problema. As crianças e os jovens precisam de ser capazes de gerir situações de conflito e encontrar formas diferenciadas de lidar com ele.
8. A prevenção passa pela criação de um plano abrangente que envolva toda a comunidade educativa, mas também as autoridades responsáveis pela justiça juvenil e as forças policiais.
9. Existem sinais que mostram quem poderá facilmente ser vítima ou bullie. A comunidade educativa deve estar alerta para ajudar as crianças em risco: antes que sobre elas ocorra ou exerçam a violência física ou emocional.
10. A criança ou o jovem não aprende se recear pela sua segurança na escola.
Mais informações sobre Bullying e Cyberbullying
Portal Bullying http://www.portalbullying.com.pt/
APAV para jovens http://www.apavparajovens.pt/
Entrevistas e artigos no Educare.ptArmanda Matos: “O cyberbullying acompanha as crianças e os jovens até casa”
Cyberbullying: fenómeno sem rosto
"É necessário que não se associe o bullying a coisas de miúdos"
Outros documentos
Manual para professores: “Agir Contra o Cyberbullying”, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
Artigo: “O bullying e as possíveis respostas ao fenómeno no âmbito das Leis de Protecção e Tutelar Educativa” de Pedro Branquinho Ferreira Dias, Procurador da República.
Fonte: Educare por indicação de Livresco
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