A presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), Ana Sezudo, considera "estranho" que o Ministério da Educação reconheça hoje a existência, na [educação] especial, de problemas que há muito são denunciados.
"É estranho que, depois de tantas denúncias feitas à APD e a outras entidades - principalmente nos dois últimos anos letivos, que foram caóticos para os alunos [da educação] especial - apontando para estas falhas, elas sejam só agora reconhecidas pelo próprio ministério", diz a presidente da associação (...).
Ana Sezudo foca-se, contudo, noutro ponto: "Que medidas vai o ministério tomar daqui para a frente?". A responsável sublinha que deve ser feita "uma avaliação real daquilo que tem sido [a educação] especial e o ensino inclusivo em Portugal".
"O ensino inclusivo, na nossa opinião, não tem existido", desabafa, sublinhando que "uma das causas para este decrescer do ensino inclusivo é falta de técnicos, de professores e de assistentes operacionais é a causa economicista, a falta de verbas".
Numa altura em que o ano letivo está a meio, Ana Sezudo manifesta o desejo de que estas questões estejam resolvidas no início do próximo ano letivo. "Já no início deste ano letivo, seria expectável que a situação não se verificasse. No entanto aconteceu e de forma ainda mais grave", afirma.
"Tendo em conta que o ministério reconhece todas essas dificuldades, acho que poderá ainda haver tempo de colmatar algumas situações, nomeadamente na contratação de mais técnicos, professores, terapeutas, fisioterapeutas e de assistentes operacionais, que são essenciais. É também necessário dar formação a estes técnicos que acompanham as crianças, tanto na sala de aula como em todo o ambiente escolar", reforça a presidente da APD.
"É estranho que, depois de tantas denúncias feitas à APD e a outras entidades - principalmente nos dois últimos anos letivos, que foram caóticos para os alunos [da educação] especial - apontando para estas falhas, elas sejam só agora reconhecidas pelo próprio ministério", diz a presidente da associação (...).
Ana Sezudo foca-se, contudo, noutro ponto: "Que medidas vai o ministério tomar daqui para a frente?". A responsável sublinha que deve ser feita "uma avaliação real daquilo que tem sido [a educação] especial e o ensino inclusivo em Portugal".
"O ensino inclusivo, na nossa opinião, não tem existido", desabafa, sublinhando que "uma das causas para este decrescer do ensino inclusivo é falta de técnicos, de professores e de assistentes operacionais é a causa economicista, a falta de verbas".
Numa altura em que o ano letivo está a meio, Ana Sezudo manifesta o desejo de que estas questões estejam resolvidas no início do próximo ano letivo. "Já no início deste ano letivo, seria expectável que a situação não se verificasse. No entanto aconteceu e de forma ainda mais grave", afirma.
"Tendo em conta que o ministério reconhece todas essas dificuldades, acho que poderá ainda haver tempo de colmatar algumas situações, nomeadamente na contratação de mais técnicos, professores, terapeutas, fisioterapeutas e de assistentes operacionais, que são essenciais. É também necessário dar formação a estes técnicos que acompanham as crianças, tanto na sala de aula como em todo o ambiente escolar", reforça a presidente da APD.
Fonte: RR por indicação de Livresco
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