Estima-se que em todo o Mundo cerca de 60 milhões de pessoas sofram de autismo. Não é possível saber-se ao certo quantas pessoas sofrem da perturbação em Portugal. Apesar de nos últimos anos haver uma sinalização das crianças, há muitos adultos que nunca foram sinalizados e identificados. Os últimos dados nos Estados Unidos da América apontam para que em todo o Mundo uma em cada 68 crianças sofra da perturbação.
Para ter um retrato mais fiel do número de doentes na Europa e a melhor forma de os tratar, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e o Hospital Pediátrico de Coimbra vão participar no projeto europeu – ASDEU (Autism Spectrum Disorders in Europe) – durante os próximos três anos e que custará 2,1 milhões de euros. São 12 países a trabalharem para saber quantos sofrem de autismo na Europa, qual a melhor forma de detetar a doença e os custos económicos e sociais envolvidos.
O autismo é uma condição permanente, cujos sinais podem ser confundidos com problemas de outra ordem. Carateriza-se por um conjunto de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes ou após o nascimento. As crianças com autismo têm dificuldades de relacionamento com crianças da mesma idade, choram ou riem de forma inapropriada, são sensíveis a luzes e sons e não têm consciência do perigo. Sabe-se que 50% dos casos de autismo nas crianças provêm de marcadores genéticos, mas pensa-se também que os fatores ambientais possam influenciar. Criada em 1998, a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de Viseu ajuda hoje 146 crianças. Está instalada em Abraveses, nos arredores da cidade, mas o trabalho não se fica pelas quatro paredes. "Queremos que as crianças e jovens estejam em contacto permanente com a sociedade e que não estejam institucionalizadas", referiu Maria Prazeres Domingues, diretora técnica. A APPDA de Viseu sobrevive apenas com o apoio dos pais fundadores da associação, da comunidade e das ajudas pontuais das empresas da região.
Para ter um retrato mais fiel do número de doentes na Europa e a melhor forma de os tratar, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e o Hospital Pediátrico de Coimbra vão participar no projeto europeu – ASDEU (Autism Spectrum Disorders in Europe) – durante os próximos três anos e que custará 2,1 milhões de euros. São 12 países a trabalharem para saber quantos sofrem de autismo na Europa, qual a melhor forma de detetar a doença e os custos económicos e sociais envolvidos.
O autismo é uma condição permanente, cujos sinais podem ser confundidos com problemas de outra ordem. Carateriza-se por um conjunto de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes ou após o nascimento. As crianças com autismo têm dificuldades de relacionamento com crianças da mesma idade, choram ou riem de forma inapropriada, são sensíveis a luzes e sons e não têm consciência do perigo. Sabe-se que 50% dos casos de autismo nas crianças provêm de marcadores genéticos, mas pensa-se também que os fatores ambientais possam influenciar. Criada em 1998, a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de Viseu ajuda hoje 146 crianças. Está instalada em Abraveses, nos arredores da cidade, mas o trabalho não se fica pelas quatro paredes. "Queremos que as crianças e jovens estejam em contacto permanente com a sociedade e que não estejam institucionalizadas", referiu Maria Prazeres Domingues, diretora técnica. A APPDA de Viseu sobrevive apenas com o apoio dos pais fundadores da associação, da comunidade e das ajudas pontuais das empresas da região.
Fonte: CM por indicação de Livresco
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