segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Crato "cortou" 30 mil professores em três anos letivos

Reorganização da rede, da oferta pedagógica e do trabalho nas escolas. Aposentações em massa. Incentivos à rescisão de contrato. Com estes fatores, desde 2011-12, a rede pública perdeu em média dez mil professores por ano.

Medidas de "racionalização", como o fecho de pequenas escolas primárias e constituição de mega--agrupamentos, começaram a ser postas em prática muito antes de o atual Governo estar em funções. Mas no que toca à redução dos professores ao serviço do Ministério da Educação e Ciência (MEC), há claramente um antes e um depois de Nuno Crato. Nos últimos três anos letivos, o ministro viu deixarem as escolas cerca de 30 mil professores, à média regular de dez mil por ano.
De acordo com o Perfil do Docente, publicado há dias pela Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC), entre 2011-12 e 2012-13, o sistema viu partir - por aposentações ou pela redução de contratos a termo - um total de 22 824 professores. Um êxodo que levou a que, no final desse último ano letivo, entre precários e efetivos, o sistema público já só contasse com menos de 129 mil profissionais.

In: DN

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