Grupo de trabalho da educação especial propõe uma atenção diferenciada aos alunos diagnosticados com dislexia, défice de atenção ou hiperatividade.
Cerca 30% dos alunos que frequentam a escola pública não recebem qualquer tipo de apoio para as aprendizagens, indica o grupo de trabalho sobre educação especial, que esta quarta-feira apresentou as conclusões do estudo realizado durante os últimos quatro meses.
Pedro Cunha, sub-diretor geral de Educação, diz que estes alunos vão ter problemas de aprendizagem em qualquer momento do seu percurso escolar, mas a escola não tem as respostas adequadas.
“Se até 30% dos alunos precisam de um apoio, perguntámos o que é que está a faltar na escola para que estes alunos têm a resposta de que necessitam para que não tenham, mais tarde, de integrar a educação especial porque as suas dificuldades de aprendizagem se tornaram permanentes, irrevogáveis, e portanto têm que ser apoiados por técnicos altamente especializados, em contextos mais segregados, o que não é desejável”, afirma Pedro Cunha.
Muitos destes alunos são, para já, referenciados como tendo necessidades educativas especiais, conceito que deveria ser utilizado só quando as necessidades são de caráter permanente, defende o grupo de trabalho da educação especial.
O grupo propõe, por isso, uma atenção diferenciada aos alunos diagnosticados com dislexia, défice de atenção ou hiperatividade.
In: RR por indicação de Livresco
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