(...) Nos últimos 50 anos, e segundo o INE, a percentagem de crianças na população residente caiu para cerca de metade: passou de 29,2% em 1960 para 14,9% em 2011.
Com saldos naturais negativos desde há vários anos (mais mortes do que nascimentos), Portugal integra, em termos comparativos, o grupo de países onde a natalidade tem caído de forma mais acelerada. A partir do exemplo de outros países europeus que conseguiram estancar esta tendência, e França é um bom exemplo disso mesmo, a APFN [Associação Portuguesa de Famílias Numerosas] esboçou uma resenha que sintetiza algumas das políticas de apoio à família adotadas em diferentes países europeus. No Reino Unido, por exemplo, o Estado assegura consultas de medicina dentária e oftalmológica gratuitas. Na Finlândia, o ensino superior é universalmente gratuito, enquanto em França a propina média não vai além dos 188 euros por ano. Já a Suécia, onde o ensino superior é, além de gratuito, obrigatório, destaca-se por assegurar transportes gratuitos para pais acompanhados por crianças em carrinhos e serviços de saúde gratuitos até aos 20 anos, sem lugar ao pagamento de quaisquer taxas.
In: Público
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