O Ministério da Educação e Ciência (MEC) decretou três semanas de apoio extraordinário aos alunos do 4.º e 6.º anos em risco de chumbar, mas no Interior depois das aulas acabarem não há transportes públicos para as escolas.
Sem transportes, os alunos estão impedidos de frequentar um apoio que a tutela considera "mais direcionado" para ajudar a ultrapassar as dificuldades. Pais e diretores dizem que antes de criar este apoio, se devia ter garantido o acesso dos alunos ao mesmo.
As autarquias são responsáveis pelos contratos dos transportes escolares, mas só enquanto decorrerem as aulas. Depois disso, "a responsabilidade é do MEC", disse a associação de municípios (...).
In: DN
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Neste caso, o MEC dá com uma mão e retira de imediato com a outra, chutando para o canto do campo das autarquias.
Por outro lado, os mais desfavorecidos continuam a ser as vítimas do costume, numa evidente falta de equidade. Será que o MEC conhece a realidade do país ou Portugal continua a ser Lisboa e Porto e o resto é paisagem?
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