A Comissão Europeia considerou que o estudo TALIS da OCDE, sobre condições de ensino em mais de 30 países, tem "implicações preocupantes para o futuro do ensino enquanto carreira" e apelou à adoção de medidas que valorizem a profissão.
"A menos que os Estados-Membros intervenham para atrair e manter os melhores professores, estaremos a comprometer os progressos na melhoria da qualidade do ensino na Europa. A Comissão está disposta a ajudar os Estados-Membros a conceber políticas e medidas para tornar a profissão de professor mais aliciante", afirmou a comissária europeia da Educação, Androulla Vassiliou, citada pela representação da Comissão Europeia em Portugal, em comunicado.(...)
A falta de programas de formação inicial ou acompanhamento de docentes que ingressam na carreira foi uma das falhas apontadas pelo TALIS 2013, e um dos países onde essa ausência de apoio inicial é mais evidente é Portugal, recomendando a Comissão Europeia que "os Estados-Membros devem garantir que a formação inicial de professor seja seguida de um apoio sistemático no início da carreira", sublinhando que os ministros da Educação comunitários acordaram recentemente um reforço da formação dos professores e a definição clara do que devem ser as suas competências.
In: Porto Canal por indicação de Livresco
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