Mau tempo no sábado implicou reagendamento do evento para esta sexta-feira. Objetivo é promover uma maior compreensão das questões relacionadas com a deficiência. Vimaranenses desafiados a sentir o que não veem, a comunicar sem ouvir, sem falar e a movimentarem-se com mobilidade reduzida.
Uma iniciativa alusiva à mobilidade que convoca os cidadãos a experimentarem as dificuldades que as pessoas com deficiência vivem no seu quotidiano vai decorrer esta sexta-feira, 19 de junho, entre as 15 e as 17 horas, no Largo Cónego José Maria Gomes, em frente ao edifício da Câmara Municipal de Guimarães. “5 sentidos que (des)orientam a deficiência no dia a dia” é o nome do evento que promove a acessibilidade, organizado pelo Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência.
Os interessados em participar nesta iniciativa vão subir as escadas de acesso ao Largo da Câmara com os olhos vendados e com o apoio de uma bengala, sendo também convidados a escrever e ler em braille, a comunicar através de gestos, desenhos, escrita ou sons. A organização vai também fornecer frases e mensagens escritas para o público comunicar com o espaço envolvente. Num outro enquadramento, os cidadãos serão desafiados a pintar um quadro sem recorrerem às suas mãos, praticar um desporto com limitações físicas ou, com os dois braços imobilizados, tentar enfiar o maior número possível de linhas numa agulha de lã.
O Município de Guimarães criou em 2002, no âmbito do Ano Internacional das Pessoas com Deficiência, o Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência, que congrega várias organizações e escolas que intervêm no concelho e se preocupam com as questões da deficiência, designadamente o Alecrim – Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, Agrupamento de Escolas de Abação, Agrupamento de Escolas Fernando Távora, Agrupamento de Escolas João de Meira, Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães, Associação Portuguesa de Deficientes, Cercigui, Tempo Livre e, a título individual, pessoas com deficiência.
O Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência assume como uma das suas prioridades de intervenção o alerta dos responsáveis e forças vivas locais e da população em geral para a necessidade da eliminação das barreiras arquitetónicas no espaço público, de modo a que se torne acessível a todos, independentemente da sua condição física, mental ou faixa etária.
Fonte: Notícias Locais por indicação de Livresco
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