O estudo, que envolveu 2600 crianças, foi publicado pela revista "Preceedings of the National Academy of Sciences" e comparou o desempenho dos miúdos que frequentam escolas com jardins ou situadas na proximidade de espaços verdes com o de outros impedidos desse contacto.
Primeiro analisou-se o nível de cognição dos miúdos pertencentes a diferentes escolas e colégios de Barcelona. Numa segunda parte do trabalho, os investigadores encaixaram essa informação no mapa das áreas arborizadas, recorrendo a imagens fornecidas via satélite.
A principal conclusão foi a de que o contacto com zonas verdes estimulava o desempenho cognitivo em 5%. E as características mais diferenciadoras referem-se à rapidez no processamento de informação simples e complexa. A memória também ganha 6% face ao grupo privado de parques naturais.
Os investigadores descobriram ainda que o défice de atenção diminuía e isso independentemente da etnia, educação da mãe ou emprego dos pais.
Na explicação de Mark Nieuwenhuijsen, um dos coordenadores do estudo, "quando olhas para um parque o cérebro relaxa e isso influi nele". Por outro lado, realça ainda as vantagens adjacentes: "estimulam a actividade física, promovem o contacto social e ajudam a reduzir o stress".
Apoiando-se nas conclusões, os investigadores propõem a expansão de espaços verdes no interior das escolas e na sua proximidade.
Fonte: JN
Sem comentários:
Enviar um comentário