Miguel quer ser desenhador e seguir Artes na universidade, mas o seu sonho pode vir a torna-se num pesadelo. Tem 18 anos e sofre de dislexia auditiva e, tal como cerca de cinco mil outros alunos do ensino Secundário com este distúrbio de aprendizagem, vai ser avaliado nos exames nacionais com os mesmos critérios que os restantes estudantes sem necessidades especiais.
A aplicação do Decreto-lei nº 3/2008 obriga os alunos com dislexia a serem avaliados como todos os outros, apesar de terem sérias dificuldades de aprendizagem e expressão escrita. Os encarregados de educação destes alunos entendem que se trata de "uma extrema injustiça" e pedem soluções ao Ministério da Educação, por temerem que o resultado venha a ser a baixa de notas e a impossibilidade de seguirem para as universidades.
"O meu filho sempre foi apoiado ao longo dos anos. Agora que vai fazer os exames mais importantes para o futuro dele é que lhe vão cortar as pernas e que o podem levar à reprovação", receia Maria Augusta Sousa, encarregada de educação do jovem que frequenta a Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão. O receio desta mãe não é isolado.
Dezenas de queixas têm chegado à Associação de Dislexia e estão a criar polémica entre pais e Ministério da Educação, que atira responsabilidades para as escolas. Estima-se que existam cerca de 50 mil alunos com dislexia no total das escolas. Cinco mil, que frequentam o Secundário, vão ser avaliados, pela primeira vez, depois de lhes ser retirado o apoio e a atenção a que sempre tiveram direito.
A aplicação do Decreto-lei nº 3/2008 obriga os alunos com dislexia a serem avaliados como todos os outros, apesar de terem sérias dificuldades de aprendizagem e expressão escrita. Os encarregados de educação destes alunos entendem que se trata de "uma extrema injustiça" e pedem soluções ao Ministério da Educação, por temerem que o resultado venha a ser a baixa de notas e a impossibilidade de seguirem para as universidades.
"O meu filho sempre foi apoiado ao longo dos anos. Agora que vai fazer os exames mais importantes para o futuro dele é que lhe vão cortar as pernas e que o podem levar à reprovação", receia Maria Augusta Sousa, encarregada de educação do jovem que frequenta a Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão. O receio desta mãe não é isolado.
Dezenas de queixas têm chegado à Associação de Dislexia e estão a criar polémica entre pais e Ministério da Educação, que atira responsabilidades para as escolas. Estima-se que existam cerca de 50 mil alunos com dislexia no total das escolas. Cinco mil, que frequentam o Secundário, vão ser avaliados, pela primeira vez, depois de lhes ser retirado o apoio e a atenção a que sempre tiveram direito.
São dezenas de queixas as que têm chegado à Associação Portuguesa de Dislexia (APDIS). A posição do Ministério da Educação é considerada pela dirigente Helena Serra como "uma lacuna", porque vai "cortar as pernas a alunos inteligentes". A APDIS reuniu dirigentes do Ministério da Educação e uma das medidas urgentes propostas foi "tornar extensiva a adaptação das condições de avaliação aos alunos disléxicos nos exames nacionais e de aferição, mesmo não estando ao abrigo do novo decreto-lei".
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