Uma equipa de um centro de investigação da Universidade do Porto analisou mais de três milhões de classificações de exames do secundário e as correspondentes notas internas, ao longo de 11 anos, e chegou à conclusão que as escolas privadas independentes são as que mais "inflacionam" os resultados dos seus alunos, em comparação com as públicas e mesmo com os colégios que têm contrato de associação (particulares mas financiados pelo Estado).
Os autores do estudo mostram ainda como essa inflação de notas pode condicionar o acesso ao ensino superior e beneficiar assim os estudantes do ensino privado independente que, regra geral, já são de meios socioeconómicos mais privilegiados.
Diretores de escolas e pais reconhecem o problema e defendem alterações na forma como é feito o ingresso na universidade.
In: Expresso por indicação de Livresco
Sem comentários:
Enviar um comentário