Esta terça-feira foi dia de apresentação dos professores, os colocados pela mobilidade interna e pela contratação inicial, cujas listas saíram na sexta-feira, e todos os outros do quadro. Ficaram por preencher mais de duas mil vagas.
A procissão vai no adro e tudo pode complicar-se devido à Bolsa de Contratação de Escolas (BCE), que contabiliza 2,3 milhões de candidaturas para mais 7.573 vagas, podendo originar colocações múltiplas de um mesmo docente... e atrasar tudo.
A comunidade escolar avança que mesmo que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) publique as listas da BCE - para escolas TEIP e com contrato de autonomia - rapidamente, "vamos, garantidamente, começar as aulas sem todos os professores", afirma, por exemplo, Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares. A BCE, acrescenta Mário Nogueira, da Fenprof, "vai instalar a confusão" porque cada professor - que pode concorrer a várias escolas e a alguns grupos - "pode ficar colocado em mais de uma centena de escolas". Este tem depois 24 horas para aceitar um lugar, e, enquanto isto, os outros esperam, podendo o cenário repetir-se dezenas de vezes, atrasando tudo. O MEC garante, porém, que a partir do momento em que o docente faz a sua escolha, o resto é "muito rápido".
Fonte: JN por indicação de Livresco
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