A Associação para a Inclusão e Apoio ao Austista (AIA) inaugurou ontem, em Palmeira, um Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) para apoio a portadores deste distúrbio neurológico. Investimento de 210 mil euros, o equipamento só começará a funcionar quando a Segurança Social aprovar um acordo de cooperação com aquela associação.
Instalado no edifício da antiga escola primária do Assento, o CAO é, segundo a presidente da direção da AIA, Ana Paula Leite, mais uma etapa do percurso iniciado há dez anos por um grupo de pais que tiveram “a utopia de preparar o futuro dos filhos” portadores de distúrbios do autismo.
Os dirigentes da AIA querem abrir as portas do CAO logo que tenham resposta da Segurança Social à proposta de acordo de cooperação, lembrando Ana Paula Leite, na cerimónia de inauguração, que “os pais decidiram fazer aquilo que era obrigação do Estado”. (...)
A AIA oferece atualmente respostas ao nível da intervenção precoce, terapia da fala, terapia ocupacional e psicologia a 45 crianças e jovens com distúrbio do autismo.
O CAO da AIA vem preencher uma lacuna num distrito onde, segundo Ana Paula Leite, “não existe nenhuma associação especificamente direccionada para a problemática do autismo e mesmo as associações vocacionadas para a multideficiência não dispõem de vagas”, explicando que a nova valência funcionará como “rectaguarda de apoio” aos pais. (...)
Fonte: Extrato da notícia do Correio o Minho por indicação de Livresco
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