João Vítor precisa de uma cadeira de rodas para ir estudar. Estado retirou ajuda aos pais.
João Vítor tem seis anos e sofre de uma doença rara que o impede de ter mobilidade própria. Precisa de uma cadeira de rodas e de um computador adaptados à sua deficiência para ir para a escola em setembro, estando a decorrer uma campanha de angariação de fundos na Nazaré, onde vive. João Vítor sofre de artrogripose múltipla congénita. Não tem as articulações necessárias para o correto movimento dos braços e das pernas, não conseguindo andar, e dificilmente se senta, come sozinho ou faz outras atividades ditas normais.
Em setembro vai começar as aulas no Centro Escolar da Nazaré, mas com as suas dificuldades as deslocações e a integração com os colegas vão ser muito difíceis. Daí que os pais procurem arranjar-lhe uma cadeira adaptada, que o torne mais autónomo e menos dependente. "O João rebola no chão e não quer ir ao colo para não se sentir inferior perante as outras crianças. A cadeira custa 9600 euros e já foram angariados 1500. Vamos fazer tudo para a conseguir", afirma Claudina Baptista, mãe do menino. "Ele tem 91,5% de incapacidade física e neste momento não tem uma cadeira para andar na rua. Só um carrinho de bebé", lamenta. Um computador adaptado é também uma necessidade, porque a criança tem dificuldade em escrever com uma caneta e com recurso à informática teria maior capacidade na aprendizagem da escrita, acreditam os pais. Os pais viram retirados os apoios da Segurança Social, que argumentou que os rendimentos do agregado familiar excediam os requisitos necessários, mas a situação poderá ser revista porque Claudina Baptista, de 39 anos, e o marido, António Silva, de 50 anos, ficaram desempregados e têm mais três filhos, dois deles menores.
In: CM por indicação de Livresco
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