Susana Raposa tem 34 anos. Trabalha há 10 no Centro de Emprego Protegido da Elo Social, em Lisboa. "Antes estive a ajudar numa creche mas era mesmo para não ficar em casa. Depois fui para o desemprego e mandaram-me para aqui", conta.
Todos os dias entra às 08.45 e sai às 17.45. Gosta do trabalho que faz - separa e arruma talheres para um serviço de catering do aeroporto - mas as suas limitações não a impedem de desejar outros desafios. "Gostava de acompanhar as carrinhas da câmara. Tentar coisas novas", diz. O ordenado mínimo permite-lhe alimentar outra ambição: "Vivo com o meus pais mas não quero ficar sempre a depender deles. Quero uma vida pessoal com alguém , no futuro." Um sonho que fica ameaçado se o centro fechar, admite, embora não fale de deficiências. "Iria para o desemprego e teria de estar à espera que me arranjassem trabalho. As pessoas com cursos têm dificuldades quanto mais eu e as pessoas que estão aqui, já mais velhas."
Mais velhos são Manuel, Vítor e Domingos, jardineiros, com mais de 40 anos. Estão no centro há 19. "Fazem trabalhos de limpeza dos jardins, através de protocolos que temos com a Câmara", explica António Martins, da Elo Social. "O pior é quando chove e não podemos fazer nada", diz Manuel. E ainda pior seria ficar sem ocupação.
Todos os dias entra às 08.45 e sai às 17.45. Gosta do trabalho que faz - separa e arruma talheres para um serviço de catering do aeroporto - mas as suas limitações não a impedem de desejar outros desafios. "Gostava de acompanhar as carrinhas da câmara. Tentar coisas novas", diz. O ordenado mínimo permite-lhe alimentar outra ambição: "Vivo com o meus pais mas não quero ficar sempre a depender deles. Quero uma vida pessoal com alguém , no futuro." Um sonho que fica ameaçado se o centro fechar, admite, embora não fale de deficiências. "Iria para o desemprego e teria de estar à espera que me arranjassem trabalho. As pessoas com cursos têm dificuldades quanto mais eu e as pessoas que estão aqui, já mais velhas."
Mais velhos são Manuel, Vítor e Domingos, jardineiros, com mais de 40 anos. Estão no centro há 19. "Fazem trabalhos de limpeza dos jardins, através de protocolos que temos com a Câmara", explica António Martins, da Elo Social. "O pior é quando chove e não podemos fazer nada", diz Manuel. E ainda pior seria ficar sem ocupação.
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