As escolas e a comunidade em geral não sabem ainda como lidar com os actos de violência que se passam dentro dos estabelecimentos de ensino.
E apesar de estarem mais alertadas para o fenómeno de bullying, não têm consciência do risco associado a actos de violência nas escolas.
Isso mesmo explicou Sónia Seixas, professora universitária que investigou fenómenos de violência nas escolas. "Segundo a literatura científica de todo o Mundo há idealização suicida nas vítimas de bullying", sublinhou, descrevendo a violência a que pré-adolecentes e adolescentes, ainda sem o domínio de "recursos psicológicos e sem apoios sociais", ficam sujeitos cinco dias por semana.
"Sentem-se constantemente ameaçados num espaço que devia ser securizante e não encontram resposta nas redes sociais", sublinhou . "O suicídio mais do que um ataque ao próprio, que também é, é visto como uma solução, uma fuga", acrescentou.
A escola é um cenário privilegiado para combater os actos de violência, já que dispõe das "ferramentas ideais" para o fazer, recorda, ainda, Sónia Seixas. As soluções poderão passar pela adopção de estratégias tão simples como a instituição de um quadro normativo que estipule quais as infracções e de que modo serão punidas em cada um dos estabelecimentos escolares, pela supervisão dos recreios ou pela oferta estruturada de actividades nos intervalos.
Isabel Plantier, psicóloga educacional, considera importante que, identificados os casos de violência em meio escolar, agressor e vítimas sejam apoiados. "Nos casos de bullying quer as vítimas, quer os agressores são vulneráveis e frágeis", disse, criticando a falta de psicólogos em número suficiente nas escolas portuguesas.
E apesar de estarem mais alertadas para o fenómeno de bullying, não têm consciência do risco associado a actos de violência nas escolas.
Isso mesmo explicou Sónia Seixas, professora universitária que investigou fenómenos de violência nas escolas. "Segundo a literatura científica de todo o Mundo há idealização suicida nas vítimas de bullying", sublinhou, descrevendo a violência a que pré-adolecentes e adolescentes, ainda sem o domínio de "recursos psicológicos e sem apoios sociais", ficam sujeitos cinco dias por semana.
"Sentem-se constantemente ameaçados num espaço que devia ser securizante e não encontram resposta nas redes sociais", sublinhou . "O suicídio mais do que um ataque ao próprio, que também é, é visto como uma solução, uma fuga", acrescentou.
A escola é um cenário privilegiado para combater os actos de violência, já que dispõe das "ferramentas ideais" para o fazer, recorda, ainda, Sónia Seixas. As soluções poderão passar pela adopção de estratégias tão simples como a instituição de um quadro normativo que estipule quais as infracções e de que modo serão punidas em cada um dos estabelecimentos escolares, pela supervisão dos recreios ou pela oferta estruturada de actividades nos intervalos.
Isabel Plantier, psicóloga educacional, considera importante que, identificados os casos de violência em meio escolar, agressor e vítimas sejam apoiados. "Nos casos de bullying quer as vítimas, quer os agressores são vulneráveis e frágeis", disse, criticando a falta de psicólogos em número suficiente nas escolas portuguesas.
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