José Pedro Varela, de 13 anos, aprendeu desde pequeno a viver com dislexia. "Foi-se adaptando e construiu a sua vida em torno da dislexia. Faz tratamento desde a terceira classe, que passa pelo apoio à leitura e à escrita", contou ao DN a mãe, Conceição Moreira. Mas a família não conseguiu encontrar ajuda no ensino público: "Não sabiam lidar com uma criança assim. A Escola Egas Moniz em Guimarães queria excluí-lo do ensino por deficiência. Ele não teria aulas de Português."
A doença do José, segundo os especialistas, atinge 12% das crianças e as escolas não estão a acompanhar devidamente estes miúdos. O alerta é da presidente da Associação Portuguesa de Dislexia, Helena Serra, que adianta que há cada vez mais menores com este problema. "O número de rapazes é superior ao feminino, numa relação de três para um, e tem-se verificado um aumento de crianças disléxicas no ensino obrigatório", disse ao DN Helena Serra. Mas "só os casos mais graves de dislexia têm acompanhamento especial", garante, por seu lado, Teresa Alves, professora especializada em educação especial do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade. Segundo esta docente, na maioria das vezes, só cegos e deficientes são considerados alunos com necessidades, beneficiando de um programa personalizado dado pela professora da disciplina e de uma série de condições especiais de avaliação.
Já o neuropediatra Nuno Lobo Antunes, que acompanha miúdos com dislexia, diz que é muito importante os alunos terem apoio de pais e professores. Só assim estas crianças "conseguem ter uma vida boa, quase normal".
A doença do José, segundo os especialistas, atinge 12% das crianças e as escolas não estão a acompanhar devidamente estes miúdos. O alerta é da presidente da Associação Portuguesa de Dislexia, Helena Serra, que adianta que há cada vez mais menores com este problema. "O número de rapazes é superior ao feminino, numa relação de três para um, e tem-se verificado um aumento de crianças disléxicas no ensino obrigatório", disse ao DN Helena Serra. Mas "só os casos mais graves de dislexia têm acompanhamento especial", garante, por seu lado, Teresa Alves, professora especializada em educação especial do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade. Segundo esta docente, na maioria das vezes, só cegos e deficientes são considerados alunos com necessidades, beneficiando de um programa personalizado dado pela professora da disciplina e de uma série de condições especiais de avaliação.
Já o neuropediatra Nuno Lobo Antunes, que acompanha miúdos com dislexia, diz que é muito importante os alunos terem apoio de pais e professores. Só assim estas crianças "conseguem ter uma vida boa, quase normal".
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