A TV ainda é o meio onde a pequenada gasta mais tempo. Mas a partir dos 12 anos perde peso para outros dispositivos. Um estudo ouviu quase mil crianças para perceber qual o impacto dos média no seu dia-a-dia.
As crianças crescem rodeadas de meios de comunicação. A televisão está presente na totalidade dos lares, o computador já ultrapassa os 90% de penetração, os dispositivos de música situam-se de 70%. Não há como o contornar, mas é preciso educá-las para tirarem o melhor partido deste facto. (...)
No entender do pediatra Paulo Oom "ter televisão no quarto é um crime. Ver muita televisão faz mal ao seu desenvolvimento emocional". "Nada substitui as relações humanas. Uma criança que está isolada, é uma criança cuja relação afectiva está alterada".
O computador, particularmente na ligação à internet, é outro dos meios a que tem de ser dado mais atenção. "A internet deve estar num local público, tal como a televisão. Não tem que ser um segredo", disse, alertando para os perigos que podem advir da falta de supervisão na utilização da net. Paulo Oom sublinhou que a educação para os média passa também pelos pais. "Foram apanhados desprevenidos, por uma tecnologia que não dominam".
Já o psicólogo Eduardo Sá teceu críticas mais duras aos progenitores: "Passam a vida a esconderem-se atrás dos média e não assumem o papel de pais". Na sua opinião, estes devem regular o acesso à tecnologia e promover o diálogo. "As crianças adoram conversar, mas os pais baldam-se às conversa", frisou. Eduardo Sá mostrou-se preocupado com o pouco tempo que os mais pequenos têm para brincar, no sentido tradicional da palavra. "Brincar é o aparelho digestivo do pensamento. As crianças não aprendem a pensar enquanto estudam ao mesmo tempo que ouvem música e enviam sms". O psicólogo alertou ainda para a inutilidade do excesso de informação: "Crianças empanturradas não são mais inteligentes. A obesidade informativa torna as pessoas mais estúpidas".
As crianças crescem rodeadas de meios de comunicação. A televisão está presente na totalidade dos lares, o computador já ultrapassa os 90% de penetração, os dispositivos de música situam-se de 70%. Não há como o contornar, mas é preciso educá-las para tirarem o melhor partido deste facto. (...)
No entender do pediatra Paulo Oom "ter televisão no quarto é um crime. Ver muita televisão faz mal ao seu desenvolvimento emocional". "Nada substitui as relações humanas. Uma criança que está isolada, é uma criança cuja relação afectiva está alterada".
O computador, particularmente na ligação à internet, é outro dos meios a que tem de ser dado mais atenção. "A internet deve estar num local público, tal como a televisão. Não tem que ser um segredo", disse, alertando para os perigos que podem advir da falta de supervisão na utilização da net. Paulo Oom sublinhou que a educação para os média passa também pelos pais. "Foram apanhados desprevenidos, por uma tecnologia que não dominam".
Já o psicólogo Eduardo Sá teceu críticas mais duras aos progenitores: "Passam a vida a esconderem-se atrás dos média e não assumem o papel de pais". Na sua opinião, estes devem regular o acesso à tecnologia e promover o diálogo. "As crianças adoram conversar, mas os pais baldam-se às conversa", frisou. Eduardo Sá mostrou-se preocupado com o pouco tempo que os mais pequenos têm para brincar, no sentido tradicional da palavra. "Brincar é o aparelho digestivo do pensamento. As crianças não aprendem a pensar enquanto estudam ao mesmo tempo que ouvem música e enviam sms". O psicólogo alertou ainda para a inutilidade do excesso de informação: "Crianças empanturradas não são mais inteligentes. A obesidade informativa torna as pessoas mais estúpidas".
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