Hoje publico um trabalho realizado em 2007, da autoria de Anabela Pinho, Lídia Mendes e Manuel Pereira, cujo tema é: Perturbação Hiperactiva com Défice de Atenção: Um problema Negligenciado.
Na introdução pode ler-se:
A Perturbação Hiperactiva com Défice de Atenção (PHDA) é a perturbação neurocomportamental mais frequente na criança. Afecta entre 3 a 7 % de todas as crianças em idade escolar, sendo os rapazes 4 a 9 vezes mais afectados que as raparigas.
A PHDA pode manifestar-se muito precocemente embora cause, regra geral, mais problemas na escola, pois o controlo da atenção e da actividade são de extrema importância para a aprendizagem académica e para a integração social e educativa das crianças.
O veio principal do nosso trabalho é dedicado às variáveis emocionais e cognitivas que servem de precursores das futuras aprendizagens escolares. Os professores que actuam nesta área concreta, precisam de analisar as variáveis que estão envolvidas nas aprendizagens escolares para que possam auxiliar melhor no diagnóstico clínico.
‘O processo psicodiagnóstico auxilia sobremaneira na compreensão do desenvolvimento evolutivo da criança, de suas potencialidades, da dinâmica da sua personalidade’. (ABERASTURY,1981)
De referir também que a PHDA é um distúrbio do comportamento, com uma variedade de termos a referir. Dentro do modelo biomédico, o conceito de hiperactividade varia conforme a especialidade: o neurologista vê-a como uma possível deficiência neural ou cerebral, o psiquiatra como uma excessiva actividade motora, falta de atenção e impulsividade.
O modelo comportamental define a perturbação a partir da avaliação do comportamento da criança em ambiente e situações específicas. No olhar pedagógico a hiperactividade infantil está relacionada com deficiências preceptivas, comportamentos inapropriados e dificuldades de aprendizagem.Estudos recentes utilizando novas técnicas de imagiologia funcional, tais como o Positron Emission Tomography (PET), o Single Photon Emission CT (SPECT) e a Ressonância Magnética Funcional, evidenciam consistentemente diferenças subtis na estrutura e na função cerebral de indivíduos com diagnóstico de PHDA. Estas diferenças geralmente envolvem o lobo frontal, os gânglios basais e o corpo caloso. Uma redução com base genética da disponibilidade de neurotransmissores (como a dopamina ou a noradrenalina), é apontada como poder também estar relacionada com este distúrbio comportamental.
A PHDA pode manifestar-se muito precocemente embora cause, regra geral, mais problemas na escola, pois o controlo da atenção e da actividade são de extrema importância para a aprendizagem académica e para a integração social e educativa das crianças.
O veio principal do nosso trabalho é dedicado às variáveis emocionais e cognitivas que servem de precursores das futuras aprendizagens escolares. Os professores que actuam nesta área concreta, precisam de analisar as variáveis que estão envolvidas nas aprendizagens escolares para que possam auxiliar melhor no diagnóstico clínico.
‘O processo psicodiagnóstico auxilia sobremaneira na compreensão do desenvolvimento evolutivo da criança, de suas potencialidades, da dinâmica da sua personalidade’. (ABERASTURY,1981)
De referir também que a PHDA é um distúrbio do comportamento, com uma variedade de termos a referir. Dentro do modelo biomédico, o conceito de hiperactividade varia conforme a especialidade: o neurologista vê-a como uma possível deficiência neural ou cerebral, o psiquiatra como uma excessiva actividade motora, falta de atenção e impulsividade.
O modelo comportamental define a perturbação a partir da avaliação do comportamento da criança em ambiente e situações específicas. No olhar pedagógico a hiperactividade infantil está relacionada com deficiências preceptivas, comportamentos inapropriados e dificuldades de aprendizagem.Estudos recentes utilizando novas técnicas de imagiologia funcional, tais como o Positron Emission Tomography (PET), o Single Photon Emission CT (SPECT) e a Ressonância Magnética Funcional, evidenciam consistentemente diferenças subtis na estrutura e na função cerebral de indivíduos com diagnóstico de PHDA. Estas diferenças geralmente envolvem o lobo frontal, os gânglios basais e o corpo caloso. Uma redução com base genética da disponibilidade de neurotransmissores (como a dopamina ou a noradrenalina), é apontada como poder também estar relacionada com este distúrbio comportamental.
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