Uma iniciativa diferente para pessoas diferentes. Para mostrar que podem fazer o que os outros fazem. Com limitações, claro, mas conseguem. Dançaram, divertiram-se, dezenas de deficientes, esta quarta-feira, em Vila Real.
O palco foi o centro comercial Dolce Vita Douro. Porque é um sítio movimentado e, como tal, com plateia assegurada. Nem que seja só de passagem. O Núcleo de Alunos de Engenharia de Reabilitação (NAERA) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro quis mostrar que "é possível integrar pessoas com problemas", como defendeu o membro da organização, António Ventura. Daí a iniciativa "Dançar com a diferença".
Foi de danças a tarde toda, danças para surdos e para quem anda em cadeira de rodas. Não houve cegos inscritos e, por isso, a organização puxou da criatividade e chamou outros participantes para dançarem de olhos tapados com uma venda preta. A sessão principal foi ocupada por um grupo de surdos. Vários monitores "desenharam" coreografias em que a linguagem gestual desempenhou um papel preponderante. "Importou mostrar a necessidade de se aprender esta língua, para que eles sejam mais autónomos", frisou, ao JN, Isabelle Guerbigny, monitora de dança em Oliveira de Azeméis, de origem francesa mas a residir em Portugal há 10 anos.
Para ela foi um "autêntico desafio" pois nunca tinha participado antes em semelhante iniciativa. E teve uma surpresa: "Houve alturas em que os surdos conseguiam dançar melhor que os que não o são". Porquê? "Porque apenas se concentravam no ritmo da música e nas indicações dadas". Ora, é certo que a maioria deles ouve pouco ou nada, mas conseguem sentir no corpo a vibração, quando os graves da música são fortes. Isabelle escolheu criteriosamente os sons e conseguiu os seus objectivos.
Rui Veiga, natural do Porto e a estudar na UTAD, foi "descobrir como é dançar em cadeira de rodas", realçando os méritos da iniciativa da NAERA, pelos "momentos de diversão e de integração" que foram proporcionados a quem sofre de alguma deficiência. Para a colega Alexandra Azevedo, de Santa Maria da Feira, "só é pena que não se realize com mais frequência".
Entre a assistência, Nélson Pereira, paraplégico há 20 anos e residente no Porto, fazia fotografia e relevava a "importância" de um evento, cujo slogan, "Dançar com a diferença", achou "muito bem conseguido". Açucena Mendes, de Vila Real, passava por ali e parou para ver. "É bom que os miúdos deficientes possam conviver e mostrar que conseguem fazer coisas como nós", realçou.
O palco foi o centro comercial Dolce Vita Douro. Porque é um sítio movimentado e, como tal, com plateia assegurada. Nem que seja só de passagem. O Núcleo de Alunos de Engenharia de Reabilitação (NAERA) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro quis mostrar que "é possível integrar pessoas com problemas", como defendeu o membro da organização, António Ventura. Daí a iniciativa "Dançar com a diferença".
Foi de danças a tarde toda, danças para surdos e para quem anda em cadeira de rodas. Não houve cegos inscritos e, por isso, a organização puxou da criatividade e chamou outros participantes para dançarem de olhos tapados com uma venda preta. A sessão principal foi ocupada por um grupo de surdos. Vários monitores "desenharam" coreografias em que a linguagem gestual desempenhou um papel preponderante. "Importou mostrar a necessidade de se aprender esta língua, para que eles sejam mais autónomos", frisou, ao JN, Isabelle Guerbigny, monitora de dança em Oliveira de Azeméis, de origem francesa mas a residir em Portugal há 10 anos.
Para ela foi um "autêntico desafio" pois nunca tinha participado antes em semelhante iniciativa. E teve uma surpresa: "Houve alturas em que os surdos conseguiam dançar melhor que os que não o são". Porquê? "Porque apenas se concentravam no ritmo da música e nas indicações dadas". Ora, é certo que a maioria deles ouve pouco ou nada, mas conseguem sentir no corpo a vibração, quando os graves da música são fortes. Isabelle escolheu criteriosamente os sons e conseguiu os seus objectivos.
Rui Veiga, natural do Porto e a estudar na UTAD, foi "descobrir como é dançar em cadeira de rodas", realçando os méritos da iniciativa da NAERA, pelos "momentos de diversão e de integração" que foram proporcionados a quem sofre de alguma deficiência. Para a colega Alexandra Azevedo, de Santa Maria da Feira, "só é pena que não se realize com mais frequência".
Entre a assistência, Nélson Pereira, paraplégico há 20 anos e residente no Porto, fazia fotografia e relevava a "importância" de um evento, cujo slogan, "Dançar com a diferença", achou "muito bem conseguido". Açucena Mendes, de Vila Real, passava por ali e parou para ver. "É bom que os miúdos deficientes possam conviver e mostrar que conseguem fazer coisas como nós", realçou.
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