Relativamente à notícia do Público Online Vila Real: Centro de educação especial acusa ministério de esvaziar protocolo com oito anos, que eu coloquei neste blog, por considerar que se enquadra o âmbito editorial do mesmo, recebi o seguinte comentário de alguém visado. Como não censuro opiniões, muito menos factos, aqui fica o texto recebido:
Vamos aos factos.
1- Em 2005, pouco tempo depois da posse do actual Governo, exercia eu as funções de Coordenador da então Equipa de Coordenação dos Apoios Educativos (ECAE) de Vila Real C, quando fui questionado pela DREN, sobre qual a melhor Escola de Vila Real, para lá se sediar um Centro de Recursos em Tecnologias de Apoio à Educação Especial no distrito de Vila Real. Informei de imediato que seria a Escola EB 2,3 Monsenhor Jerónimo do Amaral.
2- Com o desenvolvimento do Programa PAIPDI, foi Vila Real e a Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral “contemplada” com um desse 25 Centro de Recursos, tendo sido nesta Escola decorrido, em 1 de Fevereiro de 2007, uma reunião aonde participou uma interlocutora vinda directamente dos Serviços Centrais do Ministério da Educação (DIDC/DSEEASE), Drª Ida Brandão. Nesta reunião o Conselho Executivo, na pessoa do então Presidente Vítor Almeida, disponibilizou de imediato as necessárias instalações, bem como cumpriu todas as diligências requeridas para o efeito.
3- Entretanto o CERTIC da UTAD contestou esta decisão de forma muito dura, envolvendo o então Governador Civil e Centro de Área Educativa de Vila Real, tendo através de ofício nº 020/Ret do Magnífico Reitor informado a DREN da “Cessação do protocolo entre a UTAD e a DREN”, que vinha sendo desenvolvido desde Dezembro de 2000,invocando terem tido «conhecimento que os serviços centrais de educação especial do Ministério da Educação, em articulação com a DREN, decidiram criar um Centro de Recursos em Tecnologias de Apoio à Educação Especial no Agrupamento de Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral, em Vila Real» e argumentando ainda que essa «decisão de duplicar um serviço na mesma cidade e a forma como foi conduzido o processo de criação do futuro centro, sem consultarem previamente a Coordenação Educativa de Vila Real e excluindo o CERTIC, inviabilizava a prazo a continuação do protocolo entre a UTAD e a DREN».
4- Esta enorme “pressão” fez com que o protocolo entre a DREN e a UTAD fosse reformulado e que o CERTIC tivesse conseguido que nesta cidade de Vila Real não fosse instalado nenhum dos 25 Centros de Recursos como estava previsto. Vila Real ficou no que respeita às Tecnologias para a Educação Especial sob a responsabilidade do CERTIC, tendo o Centro de Recursos distrital, que estava previsto para a Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral, ter sido transferido para a cidade de Chaves.
CONCLUSÃO: Afinal o que quer agora o CERTIC?! Voltar a trás porquê? Arrependimento? Novo oportunismo? Será que é desta que o CERTIC vai mesmo prestar apoio nas TIC aos alunos com NEE no terreno? Esperemos...(sentados obviamente!
)Eduardo Alves (Professor de Educação Especial, Vila Real)
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