Do texto publicado no Público, com a reacção do ME às acusações proferidas pela Fenprof, retiro apenas o seguinte, que prova, uma vez mais, o desconhecimento ou a tentativa de iludir os pais e o público, em geral.
Na nota, a tutela defende-se explicando que tem “dedicado uma atenção particular e feito um esforço interno no que respeita à educação especial”. Recorda-se, ainda, o pedido do secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, de que “se existir alguma criança que não tem apoio, e deva tê-lo, as famílias devem contactar os serviços, a escola, o Ministério da Educação, para conseguir esse apoio”. (destacado por mim)
De facto, com já frisei em textos ou comentários anteriores, há alunos com NEE que não estão a ser apoiados por um docente de Educação Especial! Há-os no agrupamento onde trabalho!
Mais grave ainda,esta situação é do conhecimento dos organismos do ME, pois tem sido referido em todos os levantamentos que têm sido feitos! A Equipa de Apoio às Escolas da zona a que pertenço é conhecedora desta situação!
Felizmente, foi aberta uma vaga para o concurso de professores, a decorrer. Não é o suficiente ainda para as necessidades reais! Pretende-se abrir mais um lugar para destacamento!
Desconheço a realidade dos agrupamentos do País! No entanto, penso que as vagas não vão ser suficientes!
Outra questão pertinente, e raramente abordada, prende-se com a colocação deoutros técnicos, sobretudo de psicólogos e de terapeutas da fala. Quanto a esta questão, não se ouvem vozes!
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