Crianças com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção podem melhorar com a prática de meditação transcendental. Um estudo pioneiro realizado nos EUA permitiu concluir que a meditação reduz a ansiedade das crianças que sofrem deste distúrbio, permitindo melhorias no seu comportamento e um aumento da sua capacidade de concentração e raciocínio. Os benefícios foram muito significativos, mais ainda do que esperavam os investigadores. As crianças analisadas melhoraram ao nível da atenção, da memória, da organização e do comportamento.
A meditação mexe com o sistema nervoso e altera positivamente padrões orgânicos determinantes como a respiração e a pressão sanguínea.
Duas vezes 10 minutos por dia
A meditação mexe com o sistema nervoso e altera positivamente padrões orgânicos determinantes como a respiração e a pressão sanguínea.
Duas vezes 10 minutos por dia
As crianças têm de aprender apenas as mais básicas técnicas de meditação - e praticá-las - para poderem ter resultados positivos. Até as crianças com hiperactividade e défice de atenção podem fazer esta aprendizagem e, mais importante, beneficiar com ela. Bastam duas sessões de 10 minutos por dia, afirmam os investigadores.
Sentadas confortavelmente numa almofada, com os olhos fechados repetem mentalmente um mantra - uma frase, como se fosse um refrão, ou apenas um som. Isso irá transmitir uma enorme calma, tanto a nível físico como mental.
Os resultados deste estudo foram publicados no jornal on line Current Issues in Education.
Envolvimento dos pais é determinante
Patrícia Almeida promove cursos de meditação para crianças em Portugal e acredita que as técnicas que lhes ensina podem, de facto, ter benefícios em casos de hiperactividade e défice de atenção.
Apesar de ter tido nas suas «aulas» apenas duas crianças com este diagnóstico, considera que os benefícios da meditação estão ao alcance das crianças com hiperactividade. Mas há um factor determinante para que estes sejam conseguidos: «Os pais têm de acreditar e envolver-se para acompanharem os filhos em casa. Eu estou com eles apenas uma hora por semana. A meditação tem de ser praticada todos os dias, pelo menos uma vez. Uma criança normal consegue adquirir esta rotina sozinha, uma criança hiperactiva não.»
O acompanhamento dos pais não foi suficiente nos dois casos que passaram pelo Zudhakidz: «A criança mais nova tinha cinco anos e estava medicada com ritalina. Eu senti que ele estava num estado estranho, reagia pouco. O mais velho também estava medicado. E nem num caso nem no outro, houve envolvimento suficiente dos pais», conta Patrícia Almeida.
Mas há muitas crianças que conseguem criar a rotina da meditação e já não passam sem ela: «Uma menina que fez o curso comigo contou-me que pratica até durante os testes. Às vezes está tão ansiosa que não consegue lembrar-se de nada. Então pratica um bocadinho de meditação e a seguir tudo corre melhor.»
O trabalho de Patrícia Almeida passa por ensinar exercícios respiratórios, visualizações, afirmações positivas que trabalham a auto-estima. «Tudo isto pode ser muito útil a crianças hiperactivas, mas os pais têm de se envolver, de praticar em casa com elas», alerta.
Sentadas confortavelmente numa almofada, com os olhos fechados repetem mentalmente um mantra - uma frase, como se fosse um refrão, ou apenas um som. Isso irá transmitir uma enorme calma, tanto a nível físico como mental.
Os resultados deste estudo foram publicados no jornal on line Current Issues in Education.
Envolvimento dos pais é determinante
Patrícia Almeida promove cursos de meditação para crianças em Portugal e acredita que as técnicas que lhes ensina podem, de facto, ter benefícios em casos de hiperactividade e défice de atenção.
Apesar de ter tido nas suas «aulas» apenas duas crianças com este diagnóstico, considera que os benefícios da meditação estão ao alcance das crianças com hiperactividade. Mas há um factor determinante para que estes sejam conseguidos: «Os pais têm de acreditar e envolver-se para acompanharem os filhos em casa. Eu estou com eles apenas uma hora por semana. A meditação tem de ser praticada todos os dias, pelo menos uma vez. Uma criança normal consegue adquirir esta rotina sozinha, uma criança hiperactiva não.»
O acompanhamento dos pais não foi suficiente nos dois casos que passaram pelo Zudhakidz: «A criança mais nova tinha cinco anos e estava medicada com ritalina. Eu senti que ele estava num estado estranho, reagia pouco. O mais velho também estava medicado. E nem num caso nem no outro, houve envolvimento suficiente dos pais», conta Patrícia Almeida.
Mas há muitas crianças que conseguem criar a rotina da meditação e já não passam sem ela: «Uma menina que fez o curso comigo contou-me que pratica até durante os testes. Às vezes está tão ansiosa que não consegue lembrar-se de nada. Então pratica um bocadinho de meditação e a seguir tudo corre melhor.»
O trabalho de Patrícia Almeida passa por ensinar exercícios respiratórios, visualizações, afirmações positivas que trabalham a auto-estima. «Tudo isto pode ser muito útil a crianças hiperactivas, mas os pais têm de se envolver, de praticar em casa com elas», alerta.
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