Alunos com deficiência aprendem vela. Aulas no âmbito de um protocolo com o Clube de Vela da Costa Nova. É uma forma de estimular o sentimento de responsabilidade em jovens com dificuldades de aprendizagem.
A sexta-feira é o dia mais desejado pelo grupo de cinco alunos do Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo (CASCI) que participam nas aulas de vela, ao abrigo de um protocolo com o Clube de Vela da Costa Nova. Os rostos sorridentes e a boa disposição compravam o prazer que estes jovens (três com Síndrome de Down e dois com dificuldades de aprendizagem) sentem. "É uma forma de aprendermos coisas novas e de espairecer", diz Mariana Cardoso, de 20 anos, que se intitula como "a engenheira do grupo". Carlos Martins, 30 anos, assume-se como "o capitão do barco". É com esta boa disposição que os cinco jovens se equipam e começam a carregar o material para aparelhar o barco, antes de irem para a ria. "Hoje está pouco vento, não sei se vai dar para velejar", diz Henrique Santos, monitor do CASCI.
Para o professor, estas aulas, mais do que "espairecer" como diz a Marina, servem para os ajudar a "cultivar um sentimento de responsabilidade e de trabalho em equipa". "Eles nestas aulas são obrigados a cumprir certas rotinas e isso é muito importante quando falamos de jovens que apresentam algumas dificuldades", acrescenta.
Opinião partilhada por José Teixeira, monitor do Clube de Vela. "Apesar de serem alunos com dificuldades, cumprem um programa de treino como os restantes, mas com o treinador dentro do barco, o que acaba por ser uma aprendizagem mais personalizada", sublinha.
Mas voltemos aos alunos que já começaram a içar as velas. "Puxa ai, com força", ordena Mariana. E vestindo a pele de líder, lá vai conseguindo, em conjunto, com os restantes colegas aparelhar o barco.
É a parte que mais agrada a Carlos, de 30 anos, que sofre de Síndrome de Down. "O que mais gosto é mexer nas peças e montar as coisas para o barco ir para a água", diz, acrescentando que também sabe fazer nós e que não tem medo de cair à água. "Sei nadar, se caísse sabia vir para terra. Mas nunca caímos...". Mariana é a aluna mais antiga destas aulas e por isso é das poucas que já sabe conduzir a embarcação e, diz com grande orgulho, que também sabe "fazer viragens de bordo". O objectivo desta jovem, de 20 anos, é aprender a velejar para "um dia ir sozinha para a ria no meu barco".
A sexta-feira é o dia mais desejado pelo grupo de cinco alunos do Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo (CASCI) que participam nas aulas de vela, ao abrigo de um protocolo com o Clube de Vela da Costa Nova. Os rostos sorridentes e a boa disposição compravam o prazer que estes jovens (três com Síndrome de Down e dois com dificuldades de aprendizagem) sentem. "É uma forma de aprendermos coisas novas e de espairecer", diz Mariana Cardoso, de 20 anos, que se intitula como "a engenheira do grupo". Carlos Martins, 30 anos, assume-se como "o capitão do barco". É com esta boa disposição que os cinco jovens se equipam e começam a carregar o material para aparelhar o barco, antes de irem para a ria. "Hoje está pouco vento, não sei se vai dar para velejar", diz Henrique Santos, monitor do CASCI.
Para o professor, estas aulas, mais do que "espairecer" como diz a Marina, servem para os ajudar a "cultivar um sentimento de responsabilidade e de trabalho em equipa". "Eles nestas aulas são obrigados a cumprir certas rotinas e isso é muito importante quando falamos de jovens que apresentam algumas dificuldades", acrescenta.
Opinião partilhada por José Teixeira, monitor do Clube de Vela. "Apesar de serem alunos com dificuldades, cumprem um programa de treino como os restantes, mas com o treinador dentro do barco, o que acaba por ser uma aprendizagem mais personalizada", sublinha.
Mas voltemos aos alunos que já começaram a içar as velas. "Puxa ai, com força", ordena Mariana. E vestindo a pele de líder, lá vai conseguindo, em conjunto, com os restantes colegas aparelhar o barco.
É a parte que mais agrada a Carlos, de 30 anos, que sofre de Síndrome de Down. "O que mais gosto é mexer nas peças e montar as coisas para o barco ir para a água", diz, acrescentando que também sabe fazer nós e que não tem medo de cair à água. "Sei nadar, se caísse sabia vir para terra. Mas nunca caímos...". Mariana é a aluna mais antiga destas aulas e por isso é das poucas que já sabe conduzir a embarcação e, diz com grande orgulho, que também sabe "fazer viragens de bordo". O objectivo desta jovem, de 20 anos, é aprender a velejar para "um dia ir sozinha para a ria no meu barco".
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