quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Educação de Sobredotados na Europa



O GEPE diponibiliza um documento, editado pelo Eurydice, subordinado ao tema "Educação de Sobredotados na Europa".
A educação é reconhecida como um direito fundamental de todas as pessoas. Neste contexto, cada país desenvolve, na medida do possível, a política de educação mais adequada às necessidades de todos os alunos, com vista a promover a igualdade de oportunidades na educação e a permitir que todos os jovens desenvolvam em pleno o seu potencial.

Foi com este espírito que uma recomendação do Conselho da Europa de 1994 sublinhou as necessidades educativas específicas de jovens de potencial excepcional, insistindo ao mesmo tempo na importância de lhes prestar a ajuda e o apoio necessários.
‘… Embora, em termos práticos, os sistemas educativos tenham de estar organizados para ministrar uma educação adequada à maioria das crianças, haverá sempre crianças com necessidades específicas, para as quais é necessário prever disposições especiais. Um dos grupos dessas crianças é o das crianças sobredotadas (…) As crianças sobredotadas devem poder beneficiar de condições educativas apropriadas que lhes permitam desenvolver plenamente as suas capacidades, tanto para seu benefício como para benefício da sociedade no seu todo. Efectivamente, nenhum país pode dar-se ao luxo de desperdiçar talentos, e seria um desperdício de recursos humanos não identificar em devido tempo potencialidades intelectuais ou de outro tipo. Para isso, são necessárias ferramentas adequadas’.
Sem reivindicar uma atenção prioritária para as crianças excepcionalmente sobredotadas, o texto da recomendação afirma claramente que é necessário oferecer-lhes uma educação que lhes
permita desenvolver todo o seu potencial. A investigação levada a cabo sobre esta matéria indica que a percentagem de jovens em questão não é negligenciável. De acordo com as estimativas e critérios utilizados em diferentes países, as crianças sobredotadas correspondem entre 3 a 10% da população escolar. Além disso, a investigação realizada constatou que vários alunos sobredotados experimentam dificuldades e procuram assistência social organizada, por exemplo, por motivos de insucesso ou abandono escolar.

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