sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Pais pedem continuação dos apoios à unidade de surdos

Os pais das crianças que frequentavam a Unidade de Apoio à Educação de Alunos Surdos de Santarém (UAEAS) lamentam a forma como este serviço foi encerrado e reclamam a manutenção da linguagem gestual na formação dos seus filhos.
Sílvia Fonseca, representante dos pais dos alunos da UAEAS, que funcionava há quatro anos na escola básica de primeiro ciclo de S. Domingos, disse que foi com surpresa que soube, em Julho, que as sete crianças que frequentavam a unidade teriam de passar para a escola de referência de Riachos. Após a intervenção da deputada Luísa Mesquita, o Ministério da Educação informou que não era obrigatória a frequência das escolas de referência, e os pais decidiram manter os filhos na escola de S. Domingos, mas Sílvia Fonseca não se conforma com o “apoio mínimo” de que vão dispor. A escola tem duas salas equipadas para o trabalho com as crianças surdas e, nos últimos quatro anos, contou com o apoio especializado de duas professoras de educação especial, uma formadora de língua gestual e uma terapeuta da fala.
Desde segunda-feira, as cinco crianças que ainda frequentam o primeiro ciclo (duas transitaram para o segundo ciclo) ficaram distribuídas em diferentes turmas e contarão com uma professora de apoio que correrá as várias salas.
A terapia da fala será assegurada ao abrigo de um protocolo celebrado entre o Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano e a Associação de Pais e Amigos dos Cidadãos com Deficiência Mental (APPACDM). A vereadora da Educação Câmara de Santarém, Lígia Batalha, disse que a autarquia tem a garantia do Governo de que será colocada uma técnica em linguagem gestual na escola.
Comentário:
Este é apenas mais um exemplo da realidade que trespassa o país educativo! Vamos divulgar mais casos!!

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