terça-feira, 23 de setembro de 2008

Programa de acesso a computadores e Internet alargado aos 5º e 6º anos


O primeiro-ministro anunciou hoje, em Matosinhos, o alargamento do programa governamental de acesso a computadores e Internet aos alunos do 5º e 6º anos de escolaridade.
Segundo José Sócrates, os alunos podem optar pelo "Magalhães", disponível desde hoje para os alunos do 1º ao 4º ano de escolaridade, ou pelo programa e-escolas destinado aos alunos do 7º ao 12º anos de escolaridade.


Metade dos alunos com computador em 2010

O coordenador do Plano Tecnológico afirmou hoje que, em 2010, haverá um computador por cada dois alunos, o que tornará Portugal num dos países mais bem equipados a nível mundial.

O rácio actual é 11,3 alunos por cada computador, no final do ano será de cinco alunos por PC e, em 2010, será de dois alunos por aperelho, revelou o coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho.

"Isto significa que em termos de quadros interactivos (nas salas de aula), banda larga e computadores, as escolas portuguesas ficarão equipadas ao melhor nível em termos mundiais", disse à Lusa Carlos Zorrinho.


Computador "democratiza" o ensino

A ministra da Educação considerou que a distribuição de computadores com ligação à Internet a alunos constitui "o instrumento principal da democratização do ensino", permitindo "igualdade de oportunidades" no acesso à informação e ao conhecimento.

"O computador com ligação à Internet permite o acesso à grande biblioteca global, onde reside o essencial do conhecimento e da informação", explicou Maria de Lurdes Rodrigues, após inaugurar o novo centro escolar da vila alentejana de Portel (Évora), um dos primeiros do país onde 300 alunos do primeiro ciclo receberam hoje "encantados" exemplares de computadores portáteis "Magalhães".

Notícia completa em Público Online


Comentário:

Depois da "utopia" de 100% de sucesso educativo no final do ensino básico, prevêem que apenas metade dos alunos deve ter computador em 2010?! Penso que os "objectivos individuais" do governo estão a ser incoerentes com os procedimentos!! Estará o governo com medo da "avaliação de desempenho", definindo objectivos modestos com receio de não os atingir?! Afinal, pode sempre oferecer os computadores, cumprindo, desta forma, os "objectivos individuais"!

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