terça-feira, 30 de setembro de 2008

Faltam 18 milhões de professores primários em todo o Mundo

Baixos salários, salas de aula superlotadas e formação inadequada são alguns dos problemas que afectam os professores, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Esta organização estima serem necessários mais 18 milhões de docentes para se atingir o objectivo da educação primária universal até 2015.
A escassez é particularmente grave em África, onde são precisos mais 3,8 milhões de docentes para atingir esse objectivo".
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a falta de docentes em países como o Ruanda e Moçambique significa que as turmas atingem cerca de 60 alunos. A qualidade da educação decresce em salas de aula com mais de 40 estudantes.
"Esta escassez de professores qualificados é um dos maiores desafios para alcançar os objectivos da Educação para Todos", salienta o director-geral da UNESCO, Koïchiro Matsuura, numa mensagem a propósito do Dia Mundial do Professor, que se assinala a cinco de Outubro.
Mas a quantidade, garante a UNESCO, não é o único problema, já que a formação insuficiente é outra deficiência grave. Para melhorar a situação, apenas políticas coerentes podem promover a contratação de professores em número suficiente, garantir o seu estatuto e providenciar formação adequada.
JN Online

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