O reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, afirmou hoje que "é preciso que os professores regressem ao debate sobre a identidade da educação", no 1º Congresso Internacional Ser Professor de Educação Especial, no Instituto Piaget de Almada.
"É importante que os professores regressem ao debate sobre a educação, que reflictam para além do que já foi adquirido, e que construam a sua identidade do século XXI", defendeu.
Para António Nóvoa, "a educação precisa, como aconteceu no século passado, de assumir uma enorme centralidade nos debates sociais deste século": "Ser professor hoje é ter uma voz pública, ser um mediador, ter uma postura de compreensão e de respeito pelo diálogo educativo e social", argumentou.
O professor universitário explicou a uma audiência de 500 elementos da comunidade educativa nacional e internacional que "durante o século XX, as quatro ideias fundadoras da pedagogia da educação -- educação integral, centralidade da criança, métodos activos e pedagogia diferenciada -- foram para dentro da escola porque não existiam na sociedade".
"A escola funcionou, na educação das crianças, a contra-corrente da sociedade, que depois absorveu estas ideias", disse.
"O que proponho", acrescentou, "é que hoje os professores recriem estas quatro ideias-chave, que as repensem, que as insiram no debate e que, de novo, com novas ideias, voltem a funcionar em contra-corrente, para poderem depois mudar a sociedade".
António Nóvoa propôs, assim, "quatro novos conceitos basilares": "espaço público da educação - para que haja articulação com a sociedade civil e impedir que sejam atiradas para dentro da escola todas as responsabilidades -, valorização da cultura e das aprendizagens -- para fazer com que todas as crianças tenham verdadeiramente sucesso, de forma a podem participar na sociedade do conhecimento, longe do velho ler e contar".
"Abordagens reflexivas - para reintroduzir o silêncio na escola, contrapondo o frenesim permanente das actividades contemporâneas -, e a compreensão do diálogo - para integrar a diversidade e criar uma personalidade no debate", enumerou.
O 1º Congresso Internacional Ser Professor de Educação Especial, a decorrer no Instituto Piaget de Almada até dia 29, foi organizado pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial - Pró-Inclusão, e conta com a participação de profissionais e investigadores de instituições nacionais e internacionais, que vão debater o actual papel e desafios dos professores de educação especial.
"É importante que os professores regressem ao debate sobre a educação, que reflictam para além do que já foi adquirido, e que construam a sua identidade do século XXI", defendeu.
Para António Nóvoa, "a educação precisa, como aconteceu no século passado, de assumir uma enorme centralidade nos debates sociais deste século": "Ser professor hoje é ter uma voz pública, ser um mediador, ter uma postura de compreensão e de respeito pelo diálogo educativo e social", argumentou.
O professor universitário explicou a uma audiência de 500 elementos da comunidade educativa nacional e internacional que "durante o século XX, as quatro ideias fundadoras da pedagogia da educação -- educação integral, centralidade da criança, métodos activos e pedagogia diferenciada -- foram para dentro da escola porque não existiam na sociedade".
"A escola funcionou, na educação das crianças, a contra-corrente da sociedade, que depois absorveu estas ideias", disse.
"O que proponho", acrescentou, "é que hoje os professores recriem estas quatro ideias-chave, que as repensem, que as insiram no debate e que, de novo, com novas ideias, voltem a funcionar em contra-corrente, para poderem depois mudar a sociedade".
António Nóvoa propôs, assim, "quatro novos conceitos basilares": "espaço público da educação - para que haja articulação com a sociedade civil e impedir que sejam atiradas para dentro da escola todas as responsabilidades -, valorização da cultura e das aprendizagens -- para fazer com que todas as crianças tenham verdadeiramente sucesso, de forma a podem participar na sociedade do conhecimento, longe do velho ler e contar".
"Abordagens reflexivas - para reintroduzir o silêncio na escola, contrapondo o frenesim permanente das actividades contemporâneas -, e a compreensão do diálogo - para integrar a diversidade e criar uma personalidade no debate", enumerou.
O 1º Congresso Internacional Ser Professor de Educação Especial, a decorrer no Instituto Piaget de Almada até dia 29, foi organizado pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial - Pró-Inclusão, e conta com a participação de profissionais e investigadores de instituições nacionais e internacionais, que vão debater o actual papel e desafios dos professores de educação especial.
I (via profblog.org)
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