A língua gestual portuguesa foi reconhecida há 12 anos. Criaram-se licenciaturas e escolas bilingues. E valorizou-se o papel dos intérpretes. O passo seguinte é divulgar a língua dos surdos junto da comunidade ouvinte.
Três escolas superiores de educação do país - Setúbal, Coimbra e Porto - disponibilizam a licenciatura em Língua Gestual Portuguesa (LGP). Os primeiros habilitados a transmitir fielmente o português numa língua feita de gestos, e vice-versa, surgiram em 2004. São eles o meio de comunicação entre surdos e ouvintes. Fazem com que o surdo oiça com os olhos e fale com as mãos.
Os intérpretes têm sido requisitados essencialmente pelas escolas de referência de educação bilingue (LGP como primeira língua), criadas em 2008.
A Escola EB 2, 3 de Lamaçães (Braga) é uma delas. "Temos 62 alunos surdos que aprendem a língua gestual portuguesa como primeira língua e o Português como segunda", diz ao JN a directora da Escola, Margarida Leitão. A escola conta com três intérpretes que fazem a ponte entre os alunos surdos e os professores.
A intérprete Vera Macedo considera que "a LGP deveria ser opção nas escolas de ouvintes, porque é uma realidade viva". "Estamos perante uma língua viva falada por surdos que vivem numa sociedade ouvinte", sublinha.
O mesmo defende a intérprete Joana Moreira, para quem a LGP deveria ser uma disciplina opcional nos vários níveis de ensino (desde o básico ao secundário).
A LGP é uma língua "natural" para a maioria das crianças surdas e é a língua materna para as crianças surdas filhas de casais surdos. "Deve ter a mesma relevância que a língua portuguesa tem para os alunos ouvintes, com uma carga horária importante", defende a coordenadora de educação especial da Escola, Luísa Campos. "Antes a LGP era algo acessório ao currículo, nem contava para a passagem do aluno", recorda.
Hoje assinala-se o Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa - 15 de Novembro recorda o dia em que, em 1995, se criou a comissão para o reconhecimento da língua gestual portuguesa e defesa dos direitos das pessoas surdas, objectivo que veio ser alcançado dois anos depois. Na sequência da revisão constitucional de 1997, foi "criada" a nova língua oficial de Portugal, além do Português e do Mirandês.
Três escolas superiores de educação do país - Setúbal, Coimbra e Porto - disponibilizam a licenciatura em Língua Gestual Portuguesa (LGP). Os primeiros habilitados a transmitir fielmente o português numa língua feita de gestos, e vice-versa, surgiram em 2004. São eles o meio de comunicação entre surdos e ouvintes. Fazem com que o surdo oiça com os olhos e fale com as mãos.
Os intérpretes têm sido requisitados essencialmente pelas escolas de referência de educação bilingue (LGP como primeira língua), criadas em 2008.
A Escola EB 2, 3 de Lamaçães (Braga) é uma delas. "Temos 62 alunos surdos que aprendem a língua gestual portuguesa como primeira língua e o Português como segunda", diz ao JN a directora da Escola, Margarida Leitão. A escola conta com três intérpretes que fazem a ponte entre os alunos surdos e os professores.
A intérprete Vera Macedo considera que "a LGP deveria ser opção nas escolas de ouvintes, porque é uma realidade viva". "Estamos perante uma língua viva falada por surdos que vivem numa sociedade ouvinte", sublinha.
O mesmo defende a intérprete Joana Moreira, para quem a LGP deveria ser uma disciplina opcional nos vários níveis de ensino (desde o básico ao secundário).
A LGP é uma língua "natural" para a maioria das crianças surdas e é a língua materna para as crianças surdas filhas de casais surdos. "Deve ter a mesma relevância que a língua portuguesa tem para os alunos ouvintes, com uma carga horária importante", defende a coordenadora de educação especial da Escola, Luísa Campos. "Antes a LGP era algo acessório ao currículo, nem contava para a passagem do aluno", recorda.
Hoje assinala-se o Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa - 15 de Novembro recorda o dia em que, em 1995, se criou a comissão para o reconhecimento da língua gestual portuguesa e defesa dos direitos das pessoas surdas, objectivo que veio ser alcançado dois anos depois. Na sequência da revisão constitucional de 1997, foi "criada" a nova língua oficial de Portugal, além do Português e do Mirandês.
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