Depois de perder o antebraço direito num acidente de trabalho, o engenheiro Chang Hsien-Liang, de Tawain, tentou diversas alternativas artificiais, mas nunca nada foi suficiente. As próteses que Chang podia comprar eram demasiado básicas e o preço da mão robótica que procurava excedia as suas possibilidades.
Na altura do acidente, em setembro de 2014, Chang estava a trabalhar como engenheiro metalúrgico e, de forma acidental, pressionou o “botão errado” quando estava a operar uma máquina de estampar. Este pequeno grande erro deixou o braço do engenheiro num estado tão grave que teve de ser amputado. Durante os dois meses que se sucederam ao acidente, Chang tentou duas próteses, mas ficou desiludido. Ele ambicionava ter, novamente, uma mão com dedos articuláveis, mas não tinha como pagar um braço personalizado com estas características.
Foi então que ouviu falar da tecnologia de impressão 3D e decidiu adquirir um scanner e uma impressora e, como não tinha qualquer experiência na área, viu vários vídeos online para aprender a construir a prótese que imaginava. O engenheiro de 46 anos desenhou, projetou e construiu a sua própria prótese, através da tecnologia de impressão 3D. “Depois de conseguir criar o meu próprio braço biónico, a minha vida diária melhorou. Tornou-se mais fácil fazer coisas simples, como andar de bicicleta ou, simplesmente, comer”, explicou Chad.
Depois de diversas tentativas falhadas, o engenheiro conseguiu finalmente conceber uma prótese com dedos articuláveis, por um valor de 4000 dólares (cerca de 3588 euros). “Fiquei muito feliz ao perceber que o meu projecto havia resultado”, disse. E, agora, com as suas próteses, Chang pode ajudar outras pessoas que se encontram na mesma situação.
Angel Peng, uma menina de oito anos, teve de amputar a mão devido a um violento acidente quando tinha apenas nove meses. “[Angel] Cresceu a pensar que é normal não ter uma das mãos”, confessou a mãe da menina, Peng Ji-han, acrescentado que não tinha condições financeiras para dar à sua filha uma prótese. Foi então que ouviu falar de Chang e decidiu pedir-lhe ajuda. A menina ficou “extremamente entusiasmada” quando experimentou uma das próteses e conseguiu agarrar numa garrafa. “Quando a minha mão estiver pronta, vou logo andar de bicicleta”.
Fonte: Público
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