A prova de Matemática do 12.º ano de 2018 promete ser um dos desafios de 2018, tanto para o Ministério da Educação como para os alunos. A introdução de um exame único, onde é promovida uma "intersecção" entre o programa novo, seguido pela maioria dos estudantes, e o antigo, ainda aplicado a estudantes que se atrasaram no seu percurso, gerou extrema preocupação da Sociedade Portuguesa de Matemática", presidida por Jorge Buescu, que prevê problemas.
No que respeita aos temas comuns, com "diferentes perspetivas e graus de profundidade com que esses tópicos foram lecionados", e matérias distintas. "O facto de também se prever a avaliação, com questões em alternativa, das matérias não comuns aos dois programas pressupõe que haja turmas separadas para os dois grupos de alunos, já que será irrealista supor que em turmas comuns seja possível lecionar ao longo do 12.º ano todas essas matérias", disse a SPM em comunicado. A acesso ao superior é outra preocupação.
Manuel António Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, não subscreve os receios, defendendo que as mudanças na prova em causa inserem-se num conjunto de mudanças necessárias. "Achamos que em algumas áreas da educação é preciso haver uma pequena revolução em termos curriculares", defende. "Parece-me que há bom senso por parte da equipa ministerial. Boa vontade há e é preciso reorganizar algumas áreas, nomeadamente a Matemática."
No que respeita aos desafios de 2018 na Educação, não pode esquecer-se a negociação das carreiras com os professores e o anunciado alargamento da experiência de flexibilização curricular.
Fonte: DN por indicação de Livresco
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