Além dos problemas de comportamento registados em 1221 crianças e jovens que estão em acolhimento, foram ainda detectados problemas de saúde mental em 641. Uma realidade grave que exige uma resposta adequada, reconheceu Álvaro Carvalho, coordenador da rede de cuidados continuados de saúde mental de jovens e adultos.
Actualmente, estes jovens estão em lares de infância e juventude ou até em comunidades terapêuticas, misturados com outros com diversas problemáticas e sem acompanhamento adequado. Muitos têm estes problemas porque foram submetidos a maus tratos físicos e psicológicos reiterados. Mas no futuro serão criadas unidades residenciais para jovens com problemas de saúde mental e perturbações de comportamento.
A primeira unidade para jovens com problemas de saúde mental será criada na Casa de Saúde da Idanha, afirmou Álvaro Carvalho. Terá lugar para 12 jovens, que passarão aqui um ano em reabilitação. "Uma vez que não há resposta nenhuma deste tipo na psiquiatria infantil, a unidade irá receber jovens que vivem com as famílias e possivelmente também alguns em situação de acolhimento."
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